O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje os números do desemprego no último trimestre encerrado em agosto. O número de pessoas trabalhando aumentou tanto no mercado informal como no formal. Veja os dados:
A taxa de desocupação no País (7,8%) no trimestre encerrado em agosto de 2023 recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de março a maio de 2023 (8,3%) e caiu 1,1 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2022 (8,9%). Foi a menor taxa de desocupação desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%).
A população desocupada (8,4 milhões) recuou 5,9% (menos 528 mil pessoas) no trimestre e caiu 13,2% (menos 1,3 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015 (8,5 milhões)
A população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% (mais 641 mil pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 57,0%, crescendo 0,6 p.p. frente ao trimestre de fevereiro a abril (56,4%) e ficando estável no ano.
A taxa composta de subutilização (17,7%) recuou 0,5 p.p. no trimestre (18,2%) e caiu 2,9 p.p. ante o trimestre encerrado em julho de 2022 (20,5%). Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015 (17,4%). A população subutilizada (20,2 milhões de pessoas) caiu 2,2% no trimestre e recuou 15,5% no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016 (19,983 milhões)
Frente ao trimestre móvel anterior, segundo os grupamentos de atividades investigados pela pesquisa, houve aumento nos grupamentos: Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,3%, ou mais 275 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,4%, ou mais 422 mil pessoas) e Serviços domésticos (2,9%, ou mais 164 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Frente ao trimestre de junho a agosto de 2022 houve alta em: Transporte, armazenagem e correio (4,4%, ou mais 230 mil pessoas), Alojamento e alimentação (4,0%, ou mais 213 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,1%, ou mais 596 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,0%, ou mais 699 mil pessoas). Houve redução em: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-5,1%, ou menos 446 mil pessoas) e Construção (-3,5%, ou menos 265 mil pessoas).
Quanto ao rendimento médio real habitual (R$2.947), frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento apenas na categoria da Indústria (2,8%, ou mais R$ 76). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa. Já na comparação com o trimestre de junho a julho agosto de 2022 mostrou aumento nas categorias: Indústria (3,8%, ou mais R$ 105), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,7%, ou mais R$ 109), Alojamento e alimentação (14,2%, ou mais R$ 247), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,5%, ou mais R$ 176) e Serviços domésticos (5,3%, ou mais R$ 58). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Entre as posições na ocupação, em relação ao trimestre anterior, todas mostraram estabilidade no rendimento. Na comparação anual, houve aumento nas categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (3,0%, ou mais R$ 79), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,9%, ou mais R$ 128), Trabalhador doméstico (5,3%, ou mais R$ 58), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (4,2%, ou mais R$ 180) e Conta própria (6,8%, ou mais R$ 149).
Fonte: Ascom/IBGE