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mar 26 2024

Desemprego fica estável no DF em fevereiro com taxa de 15,9%

Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), divulgada hoje (26) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontam que no mês de fevereiro o desemprego total da capital se manteve estável, com uma taxa de 15,9%.

“Identificamos em campo, em entrevista realizada em 2.500 domicílios do DF, uma situação bem usual para o período de início de ano, onde o mercado de trabalho apresenta poucas alterações. Isto acontece porque decisões relativas à incorporação de novos ocupados são adiadas pelos empregadores, no setor público também está época é destina às férias de servidores e, por outro lado, os trabalhadores cientes desta situação saem em busca de ocupação, mas de maneira moderada”, explica Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese.

A justificativa para a taxa foi o acréscimo da População Economicamente Ativa (PEA), onde mais 17 mil pessoas foram inseridas no mercado de trabalho, número esse superior ao de ocupados (mais 14 mil postos de trabalho). O setor de Serviços foi destaque com o crescimento do número de postos de trabalho. Por outro lado, na Indústria de transformação foi o com menor proporção, visto ter decrescido no Comércio e reparação e não ter variado na Construção.

No comparativo anual (fevereiro de 2023 e 2024), a taxa reduziu de 16,8% para 15,9% da PEA e a taxa de participação cresceu, ao passar de 62,2% para 64,7%. O contingente de desempregados ficou praticamente inalterado, como resultado do acréscimo do nível ocupacional (91 mil postos de trabalho a mais) um pouco maior que o aumento da População Economicamente Ativa (89 mil pessoas entraram do mercado de trabalho).

O movimento decorreu, setorialmente, do aumento no número de ocupados no setor de Serviços (7,5%) e, em menor proporção, no Comércio e reparação (4,5%) e na Indústria de transformação (6,8%), enquanto não variou o contingente na Construção. O segmento da Administração Pública, por sua vez, cresceu (7,1%).

“No caso concreto do DF, neste curto fevereiro, tivemos os dois movimentos, mas de forma equilibrada houve crescimento de força de trabalho e da ocupação, em magnitudes muito semelhantes. Isto é um sinal de dinamismo, o que não deixa de surpreender, pois não houve elevação de desemprego, muito comum para a época, teremos um ano bom para o mercado de trabalho”, finalizou a economista.

A Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), apresentou taxa de desemprego total de 15,4%, recuo de 0,4 p.p. em relação a janeiro (15,8%). Quando comparado com o mesmo período de 2023, a taxa diminuiu 5,6%, ao passar de 21% para a média atual (15,4%). A taxa de participação, que é a proporção de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, foi de 65,8%.

Em fevereiro de 2024, 540 mil pessoas estavam ocupadas na PMB, volume igual ao observado no mês anterior, resultado, em parte, do acréscimo no nível de ocupação no Comércio e reparação (7,0%, ou 8mil), de um lado, e da retração no setor de Serviços (-4,0%, ou -13 mil), de outro, visto ter permanecido relativamente estável na Construção (1,8%, ou 1 mil).

Fonte: IPEDF

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