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maio 16 2022

DF tem 39 mil casos provaveis de dengue e uma morte; pico da doença é previsto para os próximos dias

Agência Brasília

O Distrito Federal registrou 39.251 casos prováveis e uma morte causada pela dengue em 2022, segundo o boletim mais recente da Secretaria de Saúde, divulgado na sexta-feira (13). Os dados são referentes ao período entre 2 de janeiro e 30 de abril. De acordo com a pasta, o pico da doença em Brasília está previsto para a segunda quinzena de maio.

Do total, 37.677 são de moradores da capital e o restante, de pessoas de outros estados que foram atendidas no DF. Os dados representam um aumento de 531,6% no número de infectados entre os residentes em Brasília, em comparação ao mesmo período de 2021, quando foram registrados 5.939 casos prováveis.

Até o último boletim, o Distrito Federal registrava uma morte por dengue neste ano. A vítima é uma moradora de Sobradinho II, na faixa etária de 60 a 69 anos, que não teve a identidade divulgada.

Com 6.982 casos prováveis, Ceilândia é a região com o maior número de registros de dengue. Em seguida, aparece Samambaia, com 3.535 casos, e São Sebastião, com 2.438 notificações

A transmissão da dengue se dá pela picada da fêmea infectada do Aedes aegypti, mosquito que costuma circular em regiões quentes e chuvosas. A água parada, como a que se acumula em pratos de vasos de plantas, calhas e garrafas no quintal, é onde o inseto se reproduz.

Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Veja abaixo:

  • Usar repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;
  • Vestir roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;
  • Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.
  • Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
  • Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
  • Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
  • Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
  • Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • Coloque areia nos vasos de plantas.

Fonte:g1

Foto:Agência Brasília

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