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jun 26 2022

Dia Nacional de Diabates promove conscientização sobre a gravidade da doença

 

Política Nacional de Prevenção de Diabetes prevê campanhas de  conscientização — Senado Notícias

Hoje (26) é o Dia Nacional do Diabetes, data que promove a conscientização sobre essa doença perigosa. O diabetes é uma síndrome metabólica provocada pela falta ou incapacidade de produzir insulina, um hormônio que é produzido pelo pâncreas para atuar como responsável pela manutenção dos níveis de açúcar no corpo, ou seja, o metabolismo da glicose.

“O diabetes é uma doença crônica que requer tratamento e um pouco de disciplina alimentar. Mas a pessoa consegue, sim, comer de tudo, fazer atividade física, exercer qualquer profissão que deseja, se estiver, claro, com bom controle, com boa consciência da doença e bom tratamento”, explica Lorena Lima Amato, médica endocrinologista e doutora pela Universidade de São Paulo (USP).

Existem três tipos principais da doença. No tipo 1, há um defeito do sistema imunológico, os anticorpos atacam as células que produzem a insulina e elas são destruídas. No tipo 2, há uma resistência à insulina e deficiência na secreção dela. E existe ainda a chamada diabetes gestacional, quando ocorre a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação.

O segundo tipo acomete cerca de 90% dos diabéticos. “O diabetes tipo 2, que é o mais prevalente, tem sim uma forte carga genética. Mas nós sabemos que, se a pessoa se mantiver eutrófica (que é dentro do peso normal), mantiver uma boa alimentação, atividade física regular, com bastante massa magra, existe uma grande possibilidade dessa doença não aparecer”, considera a médica.

A especialista explica que manter hábitos saudáveis é a melhor forma de evitar o surgimento dessa patologia. “Um estilo de vida saudável, não ganhar peso. Isso com certeza vai prevenir o surgimento do diabetes tipo dois”, diz.

Para incentivar a prática de atividades físicas, a mudança de comportamento para algo saudável, combater complicações da doença e ainda gerar conscientização e união pela causa, Bruno Helman, ativista e CEO, fundou o Instituto Correndo Pelo Diabetes. Ele foi diagnosticado com diabetes mellitus tipo 1, aos 18 anos, pouco antes de prestar vestibular para Relações Internacionais. 

“O Correndo Pelo Diabetes é fundamental, pois ele me trouxe amigos, me trouxe um senso de pertencimento, um senso de comunidade. A partir dele, eu consegui encontrar a minha missão, o meu propósito, que é ajudar outras pessoas, ajudar outras famílias para que elas também se apropriassem e se empoderassem, para que elas vivessem uma vida saudável, uma vida ativa, uma vida longínqua. Não uma vida apesar do diabetes, mas sim uma vida com diabetes”, conta.

Nascido em 2017, o projeto é uma organização sem fins lucrativos que já impactou mais de duas mil pessoas, estimulando a práticade ativid ade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes e dos seus familiares.

O Correndo Pelo Diabetes já percorreu mais de 10 cidades no Brasil e no exterior. Além disso, contabiliza 26 eventos presenciais, entre corridas e distribuição de cestas básicas durante a pandemia. Hoje, Bruno tem 27 anos e chegou a ganhar o troféu de atleta do ano na categoria destaque pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Fonte: Brasil 61

Foto: Senado Federal

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