«

»

abr 04 2015

DIÁRIO DE BRASÍLIA FAZ PARTE DA HISTÓRIA DA CIDADE

RENATO RIELLA

O Correio Braziliense é o líder, mas na década de 70 foi ofuscado pelo Diário de Brasília, que entrou na história da cidade. Foi onde comecei a trabalhar quando cheguei da Bahia.

O jornal era tão influente, que quando foi construído o ginásio de esportes do DF (ao lado do estádio Mané), a obra recebeu o nome de Ginásio de Esportes Nilson Nelson, em homenagem ao editor de Esportes do Diário (falecido).

Da mesma forma, no estádio de Sobradinho, o nome mantido até hoje é Agustinho Lima, em honra de um jovem repórter do Diário que morreu cedo num acidente.

Em dois anos do Diário (74-75), trabalhei com o repórter Oldemar Matos, que morreu há alguns anos como importante advogado. Nós dois juntos conseguimos as principais provas para elucidar o caso Ana Lídia. Recentemente, um programa Linha Direta da Globo me focalizou como destaque contando esse caso.

Consuelo Badra fez-se famosa como colunista do Diário. Por lá passaram nomes como Ronaldo Junqueira, Mário Eugênio, Nuevo Babi (morreu cedo), Lélio Raphanelli, Chico Maia, Marco Aurélio Nunes Pereira, Marco Antônio Pontes, Jorge Martins, Fernando Lemos, Roberto Stuckert, Siroba, Oliveira Bastos, Nilton Correa (hoje advogado) e muitos outros que vou ter remorso de esquecer.

O jornal funcionava num prédio na 503 Sul, ao lado da Coringa da Borracha, e era moderno em todas as suas configurações. Acabou na década de 70, comprado por sucessivos políticos que deram cano em todos nós.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*