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dez 15 2017

Durante algumas semanas, Temer passa a ter fortes limitações físicas

temerRENATO RIELLA

O presidente Michel Temer começará o novo ano com muitas limitações físicas, diante da dificuldade urinária que enfrenta.

Foi explicado que, por três semanas, pelo menos, ele terá de usar sonda de permanência, penetrando na uretra até a bexiga, para retirada contínua da urina.

É solução que dá muito conforto a quem está com retenção urinária por causa de problemas na próstata, mas de grande limitação física. O maior incômodo, em si, é a colocação da sonda, que já foi feita no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Com isso, Temer pode voltar a Brasilia hoje de manhã, para empossar às 15 horas o novo coordenador político do Palácio do Planalto, deputado Carlos Marun (PMDB-MS).

No entanto, temos um presidente, durante pelo menos três semanas, limitado pelo uso de sonda urinária, usando discreta bolsa de plástico para retenção da urina recolhida, amarrada na sua coxa direita. Esta bolsa precisa ser esvaziada de três em três horas e, se a pessoa usar uma calça mais folgada, é imperceptível.

A sonda de permanência permite ao paciente que se locomova de forma contida, mas reduz muito a sua atividade, impedindo exercícios físicos e outros movimentos bruscos (inclusive sexo). Em muitas pessoas, é extremamente incômoda ao dormir, quando a movimentação do corpo é feita de forma inconsciente.

Temer está, portanto, restrito na sua rotina diária e teve de suspender uma viagem de uma semana que faria à Ásia na primeira quinzena de janeiro.

Sem contar o mais grave: ninguém pode garantir qual será a recuperação do presidente Temer depois dessas três semanas usando uma sonda urinária.

O mal que afeta Temer hoje tem tratamentos avançados da urologia, mas há sempre risco de infecção ou contaminação da uretra, que fica afetada com tantas invasões para esvaziar a bexiga.

O mais sensato é que o presidente aproveite este período de fim de ano, agora sem a tensão urgente de aprovar a Reforma da Previdência, para descansar e não complicar mais o seu quadro.

No fim de janeiro, ele terá nova avaliação no Sírio Libanês. Ainda saberemos, talvez, do real estado de saúde do presidente.

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