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fev 05 2016

É PRECISO UM PROGRAMA DE APOIO E ATENÇÃO ÀS MÃES DA MICROCEFALIA

Especialistas prevêem que o Brasil pode fechar 2016 com mais de 30 mil casos de microcefalia causados pelo Zika Vírus. É uma verdadeira catástrofe, que precisa ser compensada com ações sociais organizadas e intensas, na proteção às famílias dessas crianças.

Nas últimas horas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem feito apelos nesse sentido, envolvendo não só a responsabilidade do governo, mas também a ação da Igreja Católica e da sociedade de maneira geral.

È absurdamente dramática a realidade das mães que se vêem, de repente, com recém-nascidos portadores de graves deficiências mentais.

Este drama foi agravado com a constatação, feita esta semana, de que muitos pais estão abrindo mão da sua responsabilidade, abandonando jovens mães quando constatam que o feto foi contaminado pela Zika Vírus.

Por meio de nota, a CNBB cobrou que seja garantida, com urgência, a assistência aos atingidos por todas as enfermidades em questão, sobretudo crianças que nascem com microcefalia e suas famílias.

Na verdade, espera-se que o governo crie urgentemente uma linha de atenção e apoio às mães que têm filhos com microcefalia, inclusive abrindo para elas a ajuda do Ministério de Desenvolvimento Social, através das conhecidas bolsas.

A Conferência dos Bispos lançou uma mensagem pedindo que os católicos brasileiros também intensifiquem a mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.

O compromisso do cidadão, segundo o texto, também é considerado pela CNBB como indispensável na tarefa de erradicar um mal que desafia as instituições brasileiras.

“Vamos fazer chegar à toda a Igreja essa mensagem”, disse o presidente da CNBB, dom Sérgio da Rocha, ao lembrar que a própria campanha da fraternidade deste ano, a ser lançada na próxima semana, trata do saneamento básico no país.

A mensagem será entregue na tarde de hoje à presidenta Dilma Rousseff, com quem dom Sérgio da Rocha se reúne às 16h30, no Palácio do Planalto.

O presidente da CNBB disse que o Ministério da Saúde vai disponibilizar os materiais necessários para que padres e bispos auxiliem no trabalho de orientação das pessoas para combaterem o mosquito.

 

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