O presidente Temer fez um pronunciamento hoje(27) no Palácio do Planalto no qual afirmou que é alvo de “mentiras” contra sua honra e de tentativas de incriminar a ele e a família.
O presidente se disse alvo de “vazamentos irresponsáveis” e afirmou que vai pedir a apuração disso ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
“Se pensam que atacarão minha honra, da minha família e vão ficar impunes, não ficarão sem resposta, como esta que estou dando agora”, declarou.
“Vou sugerir ao ministro Jungmann que apure internamente como se dão esses vazamentos irresponsáveis, porque, mais uma vez eu digo, não é a imprensa que vai lá de forma escondida para examinar os autos. Os dados são fornecidos por quem preside o inquérito, quem comanda o inquérito”, afirmou.
Ontem, a Polícia Federal pediu ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) uma nova prorrogação por 60 dias do prazo do inquérito que investiga o presidente. A PF quer mais tempo para concluir a análise dos extratos bancários de Temer, cujo sigilo foi quebrado no mês passado com autorização de Barroso. O inquérito da Polícia Federal apura se Temer editou um decreto no ano passado para beneficiar empresas do setor portuário em troca de propina. Amigos do presidente chegaram a ser presos no fim de março em razão dessa investigação. Temer nega que o objetivo da medida tenha sido favorecer empresas. “Venho aqui mais uma vez naturalmente para protestar contra mentiras que são lançadas contra minha honra”, afirmou Temer. “Não se tratam de mentiras assacadas contra a minha posição funcional. É contra a minha honra. E pior ainda, mentiras que atingem minha família e meu filho que hoje tem nove anos de idade”, completou o presidente.