RENATO RIELLA
O pênalti é tão importante que precisa mesmo ser cobrado pelo presidente do clube.
Seguindo esta sabedoria do futebol, a chefe de redação do Correio, Ana Dubeux, foi à luta novamente e fez esplendorosa entrevista com o senador Cristovam Buarque (não adianta comentar a entrevista; tratem de ler).
Lembro que, após a entrevista do Correio com o ministro Marco Aurélio, fiquei entusiasmado e sugeri outros nomes úteis para as páginas dominicais do jornal. Cristovam foi um deles (mas é claro que a redação tomou a decisão por conta própria).
Sugeri outros nomes incríveis, que relembro, na esperança de que o pessoal do Correio tenha a mesma idéia: Sílvio Santos, Everardo Maciel, Ivete Sangalo, Zico, Bernardinho do vôlei, Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola, médicos Dráuzio Varela e Fernando Maluf, Reguffe, os atores Fernanda Montenegro e Paulo José, etc.
Quebrando a cabeça, tive outras ótimas idéias: Abílio Diniz, Joaquim Cruz, Sarney, Ornellas (ex-governador do DF), Sigmaringa, Sepulveda Pertence, Cardeal Dom José Freire Falcão, ex-senador Adelmir Santana, etc.
Defendo uma entrevista com o reitor da UnB (nunca lembro o nome dele). Como consegue permanecer anônimo, mantendo a Universidade de Brasília à margem da sociedade local, sendo dirigente de uma verdadeira cidade incrustada dentro do DF?
O mesmo vale para o reitor da Universidade Católica, que é uma potência, uma superestrutura instalada em Taguatinga, mas não se desvenda para a comunidade brasiliense. Quem é este reitor fantasma? Por que não bota a cara na janela nunca? Tem medo de quê?
E assim vamos. Há entrevistas interessantes para Ana Dubeux fazer até 2020, pelo menos (não esquecer esta surpreendente judoca negra chamada Érika Miranda; o que ela pensa sobre a segregação racial em Brasília?).