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jul 28 2015

EVENTO “NA PRAIA” INCOMODA E ESTÁ EM DISCUSSÃO

Quem mora na Vila Planalto ou em condomínios como Ilhas do Lago reclama muito do evento denominado Na Praia, por transtornos diversos.

No último fim de semana, por exemplo, houve até tiros, atribuídos a um policial civil bêbado.

No mês de junho, um participante do Na Praia invadiu o espaço de Ilhas do Lago e suicidou-se, depois de subir pelas paredes, jogando-se do terceiro andar.

Agora o assunto está sendo discutido em áreas diversas.

 

SEM FERIR A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

 

Para o Ministério Público, o importante é viabilizar uma praia artificial às margens do Lago Paranoá sem ferir a legislação ambiental.

Esse é o objetivo da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema), ao instaurar procedimento administrativo, no último dia 15/7, para acompanhar o Na Praia – evento realizado nos finais de semana de julho e agosto, no Setor de Hotéis e Turismo Norte, beira do Lago Paranoá.

O procedimento foi aberto depois que moradores da região procuraram a Ouvidoria do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) para relatar transtornos decorrentes do evento.

Foi entregue um abaixo-assinado com 300 nomes à Prodema.

 

IDENTIFICADOS PROBLEMAS

 

A perícia da Instituição identificou alguns problemas, como carreamento de areia para o Lago Paranoá, excesso de produção de lixo na região – a coleta passou de 500 para 800 toneladas diárias –, poluição sonora e transtornos no tráfego.

Uma reunião foi realizada no último dia 16, com os produtores do evento, os moradores da região, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Polícia Militar, a Administração Regional de Brasília, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e a Novacap.

Cada parte assumiu um compromisso para que tudo transcorra bem até o final do evento.

A partir de agora, será feita a separação do lixo seco e do orgânico, a medição sonora nos dias de festa e o ordenamento do trânsito no local.

Ao final, as 400 toneladas de areia e as palmeiras do evento serão doadas para os parques públicos da cidade.

O local escolhido para o evento é destinado a diversão, cultura, lazer e desporto. Entretanto, é preciso precaução, para não causar danos ambientais, pois é uma Área de Preservação Permanente (APP).

“Sou promotor de Justiça do Meio Ambiente, mas também do patrimônio cultural. Buscamos aliar a preservação ambiental ao exercício da atividade cultural. Viabilizar o evento com ordem”, completou Roberto Carlos Batista.

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