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set 22 2020

Ex-subsecretário de saúde do DF se entrega depois de quase um mês foragido

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) informou, hoje (22), que o ex-subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF, Iohan Andrade Struck, se entregou. Acusado de participar de suposto esquema de fraudes na compra de testes para Covid-19, ele era considerado foragido.

O MP procurava Iohan desde 25 de agosto, quando foi deflagrada a segunda fase da operação Falso Negativo. Os procuradores chegaram a pedir à Polícia Federal a inclusão do nome do ex-gestor público na lista vermelha da Interpol, que inclui os criminosos mais procurados do mundo.

Com a apresentação do ex-subsecretário, todos os sete alvos da operação tiveram os mandados de prisão cumpridos. Eduardo Hage Carmo, que chefiava a Vigilância em Saúde foi o único a conseguir liberdade provisória.

Outros seis gestores continuam detidos, entre eles o ex-secretário de Saúde Francisco Araújo. Os presos são:

  • Francisco Araújo: então secretário de Saúde do DF; permanece preso
  • Ricardo Tavares Mendes: ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde do DF
  • Eduardo Seara Machado Pojo do Rego: ex-secretário adjunto de Gestão em Saúde do DF
  • Iohan Andrade Struck: então subsecretário de Administração Geral da SES-DF
  • Jorge Antônio Chamon Júnior: então diretor do Laboratório Central do DF;
  • Ramon Santana Lopes Azevedo: então assessor especial da SES-DF

A operação Falso Negativo investiga supostas irregularidades em dois contratos para a compra de testes para detecção da Covid-19. Segundo o MP, o grupo é suspeito de integrar uma organização criminosa que direcionou e superfaturou a compra de testes.

Os investigadores afirmam que, nos dois contratos analisados, foi identificado superfaturamento. Ao todo, o prejuízo estimado é de R$ 18 milhões. Os crimes apontados na denúncia do MP são os seguintes: Fraude à licitação, Lavagem de dinheiro, Organização criminosa e Corrupção ativa e passiva

Segundo o Ministério Público, “o caso ainda pode ser caracterizado como cartel”. Os gestores negam irregularidades nos processos de compra.

Com informações de G1

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