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set 20 2019

Exames médicos liberam Bolsonaro para ir à cúpula da ONU

Exames realizados na manhã de hoje (20) garantiram a ida do presidente Jair Bolsonaro (PSL) à cúpula da ONU, em Nova York, na próxima semana. A bateria de exames foi realizada em um hospital particular, em Brasília.

Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rego Barros, os resultados mostraram que o presidente está apto a viajar e que a viagem está “assegurada”. “O nosso presidente está pronto para o combate, com viagem assegurada para Nova York”, afirmou.

O presidente passou por cirurgia para correção de hérnia em 8 de setembro, surgida após a facada sofrida na campanha eleitoral de 2018. Ao longo da semana, ele foi acompanhado pela equipe médica da Presidência.

A ida de Bolsonaro e comitiva está programada para segunda-feira (23) de manhã, com retorno previsto para quarta-feira (25). O presidente, assim como aconteceu com outros ex-presidentes brasileiros, abrirá a Assembleia-Geral da ONU no dia 24.

Na live de ontem (19), no Facebook, o presidente comentou ele será atacado por outros países por causa das queimadas na Amazônia. No começo da transmissão da live desta quinta, que durou 26 minutos, Bolsonaro reclamou de países que o “atacam de forma virulenta”. “Tá na cara que vou ser cobrado”, disse.

Segundo ele, o governo “faz o possível” para combater o incêndio na Amazônia. “Mas elas têm todo ano, até por tradição. O caboclo toca fogo no seu roçado para plantar algo para sobrevivência, o índio faz a mesma coisa… tem quem faz de forma criminosa, mas como combater isso, sem meios, na Amazônia, que é maior que a Europa Ocidental?”, disse.

Líderes da França, Alemanha e Noruega assumiram postura crítica a Bolsonaro após o início das queimadas, nas últimas semanas. Em agosto, os governos alemão e norueguês retiraram cerca de R$ 300 milhões em recursos para o Fundo Amazônia. Bolsonaro afirmou que os países o criticam porque queriam que o Brasil demarcasse reservas indígenas, quilombolas e ampliasse os parques ambientais para, no futuro, explorarem a região.

“O que alguns países querem, com essa historinha de dinheiro para o Fundo Amazônia… eles estavam comprando nossa Amazônia. Querem manter o índio como homens pré-históricos para que essa área seja explorada no futuro. O que interessa é a riqueza embaixo da terra”, acusou Bolsonaro, repetindo um discurso que vem adotando desde o início da crise.

Sobre a fala na ONU, Bolsonaro afirmou que está preparando um discurso “bastante objetivo, diferente dos presidentes que me antecederam”. “Ninguém vai brigar com ninguém. Vou apanhar da mídia de qualquer maneira, a mídia sempre tem do que reclamar”, disse Bolsonaro, citando as queimadas na Amazônia.

“Eles têm números inverídicos, que interessam para desgastar a imagem do Brasil e criar um caos aqui. Se nossa agricultura cair, é bom para os países que vivem disso. Vão poder vender mais caro e nós ficaremos numa situação complicada”, afirmou.

Com informações de Yahoo

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