RENATO RIELLA
Na lista de aniversariantes do dia, deveria haver um registro especial hoje: Facebook.
Isto mesmo! A rede social mais famosa do mundo foi criada há dez anos, em 4 de fevereiro de 2004, por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, com o nome inicial de The Facebook.
Hoje, 1,23 bilhão de usuários do mundo inteiro entram no Facebook pelo menos uma vez por mês. A empresa vale US$ 135 bilhões.
O Facebook abriga 71% de todos os usuários da Internet no Brasil, sendo disparada a principal rede social. É o que diz a pesquisa Pew Research Center relativa ao ano de 2013. Na segunda posição aparece o Linkedin, com 22%. O Twitter (18%) tem perdido espaço e apareceu em quarto lugar, atrás do Pinterest (21%).
Foi em 2008 que o Facebook chegou ao Brasil, país onde se destaca e onde tem hoje 88 milhões de “feicebuqueiros” bastante ativos.
Os rolezinhos, por exemplo, têm o Facebook como principal fator de convocação, assim como aconteceu com os protestos de rua que abalaram o Brasil em junho do ano passado.
Políticos condenados dentro do Mensalão do PT, como Genoíno, José Dirceu e Delúbio, conseguiram motivar amigos antigos para levantar mais de R$ 1 milhão, dinheiro destinado a pagar as multas impostas pelo Supremo Tribunal Federal.
Apesar desses resultados, os políticos e as empresas, de modo quase geral, ainda não aprenderam a usar o Facebook como instrumento de promoção dos seus interesses.
A mensagem no Facebook precisa ser sutil, inteligente, indireta, atingindo os cidadãos nas faixas de interesse da sociedade.
Vejo com susto assessores de imprensa divulgarem releases nas páginas de deputados e senadores, em tom de propaganda, assinando com um A) na frente do texto.
O Facebook, quando usado de forma interesseira, pune o dono da conta, que perde credibilidade.
São detalhes que só podem ser dominados por quem usa o Facebook com sensibilidade
