«

»

jul 24 2018

FALTAM 77 DIAS PARA A ELEIÇÃO, 98 PARA A ESCOLHA DEFINITIVA

HÉLIO FERNANDES

Entramos desabaladamente na fase do lançamento dos presidenciáveis, mesmo os que não têm a menor chance.

Vão aparecendo de qualquer maneira, sem vice, quase todos os convidados ou conversados, receberam um veto definitivo.

Dos três que confirmaram e dominaram o noticiário, um deles tem condições de passar ao segundo turno.

E como curiosidade, os três (Ciro, Alckmin e Dona Marina) são repetentes.

Ciro, o que faz mais estardalhaço, concorre pela terceira vez. Depois de prefeito, governador, deputado, em 1998, tentou o
Planalto; derrotado, insistiu em 2002. Perdeu fácil, deu a impressão de desistência. Mas agora, 16 anos depois, surge novamente.

O mesmo controverso de antes ou de sempre.

Só que a controvérsia, praticamente contradição, se modificou. Era combatido pelo seu estilo belicoso, que fazia questão de exibir e
exaltar.

Agora diverge consigo mesmo, em termos ideológicos. Ora está na direita, ora na esquerda, nunca no centro. Suas esperanças são vagas, e permanece no noticiário pela mediocridade do conjunto, nenhum com liderança verdadeira.

O ex-governador Alckmin é candidato pela segunda vez. Desde 1994, mora no Palácio dos Bandeirantes. Era vice de Mario Covas, muito doente, morreria em 2001, ele assumiria até 2002.

Reeleito por mais quatro anos. Em 2006 foi presidenciável do PSDB, teve o mesmo insucesso de Serra (duas vezes), e de Aécio. Agora, com o partido desmoralizado, pensa (?) que é invencível, por causa da aliança com o PTB e o apoio-contra do Centrão.

Dona Marina tenta também a terceira vez, agora com chances positivas de passar ao segundo turno, e ganhar de qualquer um. Tem eleitorado firme e garantido, mesmo sem recursos.

Em 2010, teve 20 milhões de votos, 19 milhões em 2014. Tem uma longa carreira, e com ela, a democracia não corre o menor perigo ou risco.

Dos outros, uma nota de pé de pagina para o ex-ministro Meirelles, por causa da arrogância, e do desperdício de dinheiro, que é muito e não faz falta. Aprovada a emenda dos 70 milhões, fez um movimento para reduzir apenas a 35. Será que não declarou tudo ao imposto de renda?

Poderia terminar a análise, mas não posso esquecer do Rodrigo Maia. Foi o primeiro a se lançar como presidenciável. Com muita
fragilidade desistiu (sigilosamente), ficou como coordenador e não candidato.

PS- Revelei então seu novo projeto: reeleição, achando que poderia ser o mais votado, e garantir mais 2 anos como presidente da Câmara.

PS2- E assim se lançar como presidenciável verdadeiro, em 2022. Leu mas não desmentiu. Nem a mim, nem aos fatos

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*