O novo presidente Michel Temer escolheu uma equipe de governo nitidamente preocupado com a segunda fase do impeachment no Senado, quando ele precisará de pelo menos 54 votos para evitar a volta de Dilma Rousseff.
Na votação de ontem a margem de segurança foi baixíssima (55 votos, apenas um a mais). Com isso, Temer não poderá perder apoio de nenhum dos partidos que apoiaram o impeachment. Para isso, a manutenção de políticos na equipe de governo é a estratégia mais importante.
No total, são 22 ministérios, numa redução considerável em relação aos 39 anteriores. O Ministério da Cultura, por exemplo, será incorporado ao Ministério da Educação.
Eis a lista dos novos ministros:
– Gilberto Kassab, ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
– Raul Jungmann, ministro da Defesa
– Romero Jucá, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
– Geddel Vieira Lima, ministro-chefe da Secretaria de Governo
– Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
– Bruno Araújo, ministro das Cidades
– Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
– Henrique Meirelles, ministro da Fazenda
– Mendonça Filho, ministro da Educação e Cultura
– Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil
– Osmar Terra, ministro do Desenvolvimento Social e Agrário
– Leonardo Picciani, ministro do Esporte
– Ricardo Barros, ministro da Saúde
– José Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente
– Henrique Alves, ministro do Turismo
– José Serra, ministro das Relações Exteriores
– Ronaldo Nogueira de Oliveira, ministro do Trabalho
– Alexandre de Moraes, ministro da Justiça e Cidadania
– Mauricio Quintella, ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil
– Marcos Pereira, ministério da Indústria e Comércio
– Fabiano Augusto Martins Silveira, ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU)
– Fábio Osório Medina, AGU