A retomada do pacto federativo será o principal tema do encontro dos governadores com o Presidente Lula, hoje, no Palácio do Planalto.
Os governadores devem tratar também da recomposição fiscal e de obras prioritárias. Decidiram isso ontem, ao se reunirem em Brasília, no Fórum de Governadores.
Surge como questão mais preocupante a queda de arrecadação com o ICMS, medida adotada no ano passado para reduzir os preços dos combustíveis. Analistas preveem que este problema só evolua com a participação decisiva do Supremo Tribunal Federal.
Governadores alegam perda de muitas dezenas de bilhões este ano com a receita do ICMS, afetando principalmente os investimentos em Saúde e Educação.
RELATÓRIO – Interventor na segurança pública do DF, Ricardo Capelli, apresenta hoje ao ministro Alexandre de Moraes (STF) e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, relatório sobre os atos de 8 de janeiro.
GUARDA – Desperta polêmica declaração do Ministro Flávio Dino, de que haverá Guarda Nacional para atuar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
É assunto que deve dar muita discussão.
BIVALENTE – Ministério da Saúde anunciou a chegada do reforço bivalente de imunização contra a Covid-19 para o fim de fevereiro, a princípio para pessoas acima de 70 anos.
PETROBRAS – Conselho de Administração da Petrobras aprovou, por unanimidade, nome do ex-senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da empresa.
Muita expectativa sobre a política dele em relação aos preços dos combustíveis.
EMPRÉSTIMOS – A maioria dos pequenos negócios no Brasil tem recorrido a empréstimos bancários por meio da pessoa física e não das próprias empresas.
A pesquisa “Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil”, do Sebrae, mostra que 61% do montante é formado por micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais.
Estes recorreram a financiamentos ou empréstimos bancários nos últimos cinco anos sem utilizar a pessoa jurídica do negócio.
CONSTRUÇÃO – Índice de Confiança da Construção, da Fundação Getúlio Vargas, cai 1,7 ponto em janeiro, para 93,6 pontos, menor nível desde março de 2022 (92,9 pontos).
Empresários da construção iniciam o ano mais pessimistas na comparação com o último trimestre de 2022.
Pelo quarto mês consecutivo, a Confiança registra queda, resultado da piora no ambiente corrente de negócios e nas expectativas.
Pesa muito a possibilidade de manutenção das taxas de juros em níveis elevados por mais tempo.
DÍVIDA – O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) no Brasil subiu 1,37% em dezembro e fechou o ano de 2022 em R$ 5,951 trilhões. Os dados são do Tesouro Nacional.
A meta para a evolução do estoque no ano passado ia de R$ 6,000 trilhões a R$ 6,400 trilhões.
Em novembro, o estoque estava em R$ 5,870 trilhões e, no fim de 2021, em R$ 5,613 trilhões. A DPF inclui a dívida interna e externa.
E-COMMERCE – Vendas totais no e-commerce brasileiro atingiram a marca de R$ 169,6 bilhões em 2022. Os dados são da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) e revelam um crescimento de 5% em relação ao ano anterior.
Foram cerca de 368,7 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 460 por cliente no ano passado.
Os destaques de vendas ocorreram nos segmentos de eletrodomésticos, telefonia, eletrônicos, casa e decoração, informática e moda.
O setor de alimentos e bebidas também registrou crescimento no período, influenciado pelos jogos da Copa do Mundo.
As compras pela internet representam mais de 10% de todo o segmento do varejo nacional.
FIESP – Após dias de guerra entre a base de apoio e a oposição ao comando da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), as partes chegaram a um acordo de paz.
O armistício foi concretizado em nota conjunta assinada pelo presidente da entidade, Josué Gomes da Silva, e seu antecessor no cargo, Paulo Skaf, considerado o líder dos sindicatos que, na semana passada, votaram pela deposição de Josué.
ECONOMIA – Dólar fechou ontem a R$ 5,074, com recuo de 0,11%.
Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, atingiu 114.177 pontos, com leve recuo de 0,08%.
Por RENATO RIELLA
