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maio 15 2019

Governo encaminha projeto de lei para extinguir DFTrans

O Governo do Distrito Federal protocolou, hoje (15), um projeto de lei que prevê a extinção do Transporte Urbano do DF (DFTrans). A proposta foi apresentada à Câmara Legislativa do DF, que vai avaliar o tema.

Segundo a proposta do Executivo, as atribuições do DFTrans seriam absorvidas pela Secretaria de Mobilidade. A pasta passaria a ser responsável por medidas como o planejamento e coordenação do transporte público na capital, além da política tarifária e a emissão de cartões como o do Passe Livre.

Segundo o secretário de Mobilidade do DF, Valter Casimiro Silveira, o projeto pretende “melhorar os aspectos relacionados com a governança do sistema e aprimoramento na bilhetagem econômica, que tem sido objeto de críticas por parte da população e alvo de fraudes que causam prejuízo ao erário e à qualidade dos serviços prestados”.

A proposta também prevê que seja repassada ao Banco de Brasília (BRB) a responsabilidade pela comercialização e processamento dos créditos do Sistema de Bilhetagem Automática.

O projeto de extinção do DFTrans foi apresentado pouco mais de um mês depois que o governador Ibaneis Rocha (MDB) chamou o órgão de“central de corrupção”.

“Acabou a bilhetagem, eu vou acabar com o DFTrans porque é um órgão que só tem dado trabalho para a população, desrespeito à população e é um órgão central de corrupção”, afirmou à época.

Usuários também reclamam de problemas na utilização dos cartões fornecidos pelo DFTrans. Em abril, uma falha impediu o uso de vale-transporte em ônibus e no metrô da capital.

Já em março do ano passado, pelo menos 45 pessoas foram detidas acusadas de fraudes no órgão. Segundo as investigações da Operação Trickster, da Polícia Civil, os desvios somaram mais de R$ 1 bilhão. Um dos presos era Harumy Tomonori Honda que, à época, atuava como diretor do controle de bilhetagem automática do DFTrans.

O ex-diretor do órgão Léo Carlos Cruz também foi alvo de mandado de busca e apreensão. Após a operação policial, ele foi exonerado do cargo.

Com informações do G1

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