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dez 07 2016

HOMENAGEM: O FUTEBOL ME FEZ AMIGO DO LINDBERG

 Acordei me lembrando do amigo Lindberg Aziz Cury, que nos deixou há poucos dias. Fiquei amigo dele por causa do futebol.

 

Land foi jogador profissional no time de Anápolis. Na década de 80, já como empresário de sucesso, ele presidia a Associação Comercial do DF. Era uma das principais lideranças de Brasília, em todas as áreas. A gente se conhecia formalmente, da redação do Correio.

 

Tenho temperamento meio difícil de penetrar. Em quase todos os ambientes, desde a escola, me salvei pelo futebol – hoje reconheço o futebol como a coisa mais importante da minha vida (mais até do que nascimento de filho).

 

Foi assim que, há 30 e tantos anos, encontrei Lindberg na casa do Wigão, onde havia ótimo campo gramado e iluminado. Jogamos uma partida no mesmo time, à noite.

 

Lindberg, ótimo meio-campo, fez um lançamento longo para mim. Matei a bola com categoria, corri dez metros e chutei por cima do goleiro. Foi um gol fantástico, no ângulo esquerdo.

 

Saí comemorando, com extrema felicidade. De repente, chega o Lindberg, grandão, bem mais velho. Me abraça, aperta minhas duas bochechas e fica falando: “Cara, você joga futebol. Você joga. Grande gol.”

 

Desde então ficamos amigos. Muitas outras décadas ele me encontrava, entre amigos, e comentava com simpatia: “Este baiano joga bola. Fez um gol incrível na ponta direita”. O futebol tornou-se o principal fator do nosso respeito mútuo.

 

Os homens são assim. Têm o futebol como grande valor.

 

Espero jogar uma bolinha com ele lá em cima dentro de algum tempo. Não é possível que só exista futebol aqui nesta Terra!

Até lá, Land! (RENATO RIELLA)

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