O Distrito Federal terá mais uma semana de medidas restritivas de contenção à Covid-19, incluindo o toque de recolher. O decreto foi publicado hoje (19) pelo governador Ibaneis Rocha.
Segundo disse o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, as medidas devem passar a ser flexibilizadas a partir do dia 29.
Se a situação epidemiológica melhorar, a partir do dia 29 as academias poderão funcionar das 6h às 21h, e os shoppings e centros comerciais, das 13h às 21h.
“Àqueles que querem que a vida volte ao normal, é fundamental que respeitem as regras”, alertou Gustavo Rocha. Se não houver redução das taxas, ele (Ibaneis) pode decidir pela não abertura. É fundamental que se cumpra as regras”, completou.
Na retomada das atividades, prevista para 29 de março, haverá limite de horário para os estabelecimentos. O período de funcionamento varia a depender do tipo de serviço ou comércio. Veja alguns deles:
- Bares e restaurantes: de 11h às 19h.
- Salões de beleza, barbearias e centros estéticos: de 11h às 19h.
- Academia: de 18h às 21h.
- Supermercados: horário de acordo com o alvará, respeitando o toque de recolher, que proíbe a abertura de 22h às 5h.
O governo do DF não informou previsão para o fim do toque de recolher. Segundo o chefe da Casa Civil, o toque de recolher deve ser mantido pois “está dando muito certo, tendo evitado aglomerações”.
“Mesmo com a certa flexibilização, o recolhimento noturno continuará”, disse Gustavo Rocha.
O secretário ainda ressaltou que a retomada dos serviços não essenciais pode ser revista a depender do avanço dos casos e a ocupação dos leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Questionado sobre o cenário ideal para a revogação do toque de recolher, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, afirmou que a redução da taxa de transmissão do vírus, é uma delas. O índice é calculado com base no número de novos casos, considerando o início dos sintomas. Quando o número é maior que 1 há tendência de aumento do contágio.
“A taxa de transmissão abaixo de 1 é o ideal pra que a gente possa estar fazendo o nosso trabalho. No entanto, outros fatores são importantes, como a ocupação de leitos de UTI” , afirmou.
Com informações de agências