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mar 19 2021

Brasil cai três posições no ranking de “país mais feliz do mundo”; Finlândia é campeã

A Finlândia foi designada novamente “o país mais feliz do mundo” em 2020, pelo quarto ano consecutivo, e apesar da pandemia de coronavírus. O país aparece à frente de Dinamarca, Suíça e Islândia, no topo da classificação. Já o Brasil caiu três posições em relação ao ano anterior, passando da 32ª para a 35ª colocação.

O ranking é estabelecido com base em pesquisas de opinião feitas em 150 países pelo instituto Gallup, cruzadas com índices do PIB e de desenvolvimento humano, liberdades individuais e corrupção da ONU, nos últimos três anos. A avaliação, que consiste em uma nota de zero a 10, conta com o apoio das Nações Unidas.

A Europa domina o pódio das 10 primeiras posições, que inclui ainda Holanda, Noruega, Suécia, Luxemburgo e Áustria, além da Nova Zelândia. A Alemanha aparece na 13ª posição, o Reino Unido, na 17ª, os Estados Unidos, na 19ª, e a França, na 21ª.

Atrás do Brasil, encontram-se potências como Japão (56º), Rússia (76º) e China (84º). A Índia é a grande potência menos bem classificada, na 139ª posição.

No fim da fila, encontram-se Afeganistão, Zimbábue, Ruanda, Botsuana e Lesoto, os países “menos felizes” do planeta. O estudo é publicado desde 2012.

Em 2020, o desafio foi tentar medir o impacto da pandemia de coronavírus na felicidade dos habitantes de cada país. O autores identificaram “uma frequência de emoções negativas significativamente maior” em cerca de um terço das nações analisadas.

Entretanto, em 22 países, esse indicador evoluiu positivamente. “De forma surpreendente, não houve, em média, um declínio do bem-estar na avaliação que as pessoas fazem das próprias vidas”, explicou John Helliwell, um dos coautores citados no relatório.

“Uma explicação possível é que as pessoas vejam a Covid-19 como uma ameaça comum e externa, que afeta a todo o mundo e que gera um maior senso de solidariedade e empatia com o outro”, avalia o especialista.

O ranking constatou, mais uma vez, que a alta qualidade de vida, os serviços públicos de excelência e a natureza exuberante nos países nórdicos compensam os invernos longos, a fraca presença do sol e a personalidade reservada e até solitária dos habitantes desses lugares, que se mostram os mais realizados do mundo. Eles também aparecem no topo das classificações sobre a solidariedade, o combate à pobreza e às desigualdades – que parecem contribuir para uma sociedade mais feliz como um todo.

Com informações de AFP

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