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mar 06 2014

IMAGEM DA PETROBRAS É PÉSSIMA, MAS PELO MENOS O VISUAL DE GRAÇA FORSTER PRECISA MELHORAR

RENATO RIELLA
Dizem que a Petrobras é hoje o maior risco, o maior problema do Brasil. Reconhecendo esta deficiência de imagem, a empresa mudou de postura.

Nas últimas semanas, tem ocupado espaço nos jornais impressos com comunicados bem feitos, quase didáticos, que explicam coisas diversas (a agência de publicidade peca por editar os comunicados em coluna larga, em vez de fazer em duas colunas, para facilitar a leitura dos semi-letrados).

A Petrobras tem como presidente a servidora de carreira da empresa Graça Forster, considerada uma das mulheres mais influentes do mundo hoje. Dizem que as administrações petistas anteriores foram criminosas e comprometeram seriamente a empresa.

Graça é considerada mão-de-ferro e tem cara de mau. Não ri e não dá espaço para influências políticas desonrosas na empresa. Consegue ser ouvida pela presidente Dilma Rousseff, com quem tem relações pessoais muito próximas, mas mantém um defeito: é muito feia e totalmente desarrumada.

O Brasil não tem preconceito contra gente velha. A pessoa mais querida do país se chama Fernanda Montenegro, que nunca foi bonita – menos ainda na velhice. Mas Graça Forster exagera.

Hoje, há modos de se compensar a feiúra com um cabelo melhor tratado e melhor cortado. Há a opção do discreto botox, para atenuar as rugas mais gritantes. Um óculos da Armani dá charme. E um pouco de maquiagem salva as pessoas (homens e mulheres) que se apresentam publicamente.

Feio mesmo, de verdade, só permanece quem quer, quem tem orgulho disso. Mas ficar feio é uma postura irresponsável, que abala a credibilidade do cargo. O brasileiro pensa assim: se não cuida do próprio corpo, como vai cuidar do patrimônio público?

Graça Forster deve se produzir melhor ou, caso contrário, deve indicar um porta-voz profissional para falar pela empresa, dedicando-se às tarefas internas, que são enormes.

Com Graça Forster ou sem ela, a Petrobras precisa investir nessa ofensiva junto à opinião pública, pois a queda monstruosa das ações na bolsa poderá ser minimizada por uma estratégia otimista em relação à empresa.

Petrobras, diga sempre à gente que não vai quebrar!

Mais ainda: diga sempre que o Brasil vai entrar no Ranking dos maiores produtores de petróleo. A promessa sempre foi essa.

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