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jan 30 2023

Índice de Confiança do Comércio cai 4,4 pontos; o menor desde março de 2021

Comércio varejista cresce 1% em julho | Agência Brasil

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do FGV IBRE cai 4,4 pontos em janeiro para 82,8 pontos, menor patamar desde março de 2021 (72,5 pontos). O resultado foi divulgado hoje (30). Na métrica de médias móveis trimestrais, houve queda de 5,1 pontos, terceira queda seguida.

“Depois de registrar estabilidade no último mês do ano, a confiança do comércio inicia 2023 em queda, acumulando queda de 19 pontos nos últimos quatro meses. Esse resultado negativo foi influenciado pela piora mais forte das avaliações sobre o presente, mantendo o padrão que já se observava no final de 2022, sugerindo redução da demanda e consequente desaceleração do setor. As expectativas para esse novo ano não são animadoras, dado que o momento de juros e inflação ainda em patamar alto, e consumidores com poder de compra reprimido não permitem vislumbrar uma recuperação no curto prazo”, avalia Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.

A queda do mês de janeiro foi disseminada em cinco dos seis principais segmentos do setor. No horizonte temporal, ocorreram resultados distintos.
Por um lado, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 8,8 pontos para 79,9 pontos, menor patamar desde fevereiro de 2022 (78,1 pontos). Já pelo lado do Índice de Expectativas (IE-COM) houve ligeira melhora pelo segundo mês consecutivo com variação de 0,4 ponto, para 86,5 pontos.
O Índice de Confiança do Comércio vem registrando resultados pouco favoráveis nos últimos meses. Na métrica em médias móveis trimestrais é observado que há uma desaceleração tanto do Índice de Situação Atual quanto de Expectativas. Porém, nos últimos meses, as quedas têm sido muito mais influenciadas pelos indicadores de presente, cuja tendência de queda vem desde agosto de 2022.
Nesse período o indicador de Volume de Demanda Atual acumulou queda de 20,3 pontos, enquanto o de Situação Atual dos Negócios registrou 19,4 pontos de perdas no período. Apesar desse sinal expressivo de desaceleração, os indicadores sobre o futuro, que já vinham em patamar baixo, acumularam perdas de no máximo 3 pontos no período. Agora os indicadores se aproximam em níveis baixos.

Fonte: FGV Ibre

Foto: EBC

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