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abr 28 2023

Índice de Preços ao Produtor (IPP) é de – 0,66% em março

Em março de 2023, os preços da indústria variaram -0,66% frente a fevereiro. Nessa comparação, 12 das 24 atividades industriais tiveram queda de preços.

O acumulado no ano foi a -0,66%, o segundo menor para um mês de março na série histórica iniciada em 2014. O acumulado em 12 meses ficou em -2,32% %. Em março de 2022, o IPP havia sido 3,12%.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas.

Entre as atividades analisadas, as quatro maiores variações foram: refino de petróleo e biocombustíveis (-4,10%); papel e celulose (-2,42%); outros produtos químicos (-1,41%); e calçados e produtos de couro (1,28%).

Refino de petróleo e biocombustíveis, o maior destaque na composição do resultado mensal, foi responsável por -0,48 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de -0,66% da indústria geral. Outras atividades em destaque foram outros produtos químicos (-0,12 p.p.), alimentos (-0,11 p.p.) e papel e celulose (-0,08 p.p.).

O acumulado no ano atingiu -0,66%, ante 0,00% em fevereiro. Este é o segundo menor já registrado para um mês de março desde o início da série histórica, em 2014. Em 2022, a taxa acumulada até o mês de março havia sido de 4,91%.

As maiores variações foram em indústrias extrativas (13,67%), bebidas (7,67%), refino de petróleo e biocombustíveis (-7,08%) e vestuário (7,06%). As principais influências foram registradas em refino de petróleo e biocombustíveis: -0,85 p.p., indústrias extrativas: 0,59 p.p., outros produtos químicos: -0,42 p.p. e papel e celulose: -0,21 p.p.

O acumulado em 12 meses foi de -2,32%, ante 1,39% de fevereiro. As quatro maiores variações foram: indústrias extrativas (-20,31%); outros produtos químicos (-19,85%); fumo (17,23%); e vestuário (16,18%). Já os setores de maior influência foram: outros produtos químicos (-2,03 p.p.); refino de petróleo e biocombustíveis (-1,28 p.p.); indústrias extrativas (-1,24 p.p.); e veículos automotores (0,52 p.p.).

A variação de preços de -0,66% em relação a fevereiro repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 0,74% em bens de capital; -1,21% em bens intermediários; e -0,07% em bens de consumo, sendo que a variação nos bens de consumo duráveis foi de -0,11%, e nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de -0,06%.

A principal influência entre as Grandes Categorias Econômicas foi exercida por bens intermediários, com peso de 56,83% no índice geral e respondendo por -0,69 p.p. da variação de -0,66% nas indústrias extrativas e de transformação.

Pelo segundo mês consecutivo, os preços do setor variaram negativamente quando comparados ao do mês anterior: -0,61%, em fevereiro e -0,46%, em março. Com isso, o acumulado no ano chegou a -0,59%, o menor resultado observado no mês de março desde o de 2019 (-0,96%). Na comparação entre março de 2023 e o de 2022, a variação de 1,14% atual é a menor desde agosto de 2019 (0,73%).

O destaque dado ao setor se deve ao fato de seus resultados serem a terceira maior (em módulo) influência no indicador mensal (-0,11 p.p., em -0,66%), além de o setor permanecer como aquele de maior peso na indústria acompanhada pela pesquisa (24,18%).

Entre os produtos que mais influenciaram o resultado mensal (respondendo por -0,31 p.p, em -0,46%), estão dois derivados de soja, ambos com influência negativa, e “margarina” e “açúcar VHP (very high polarization)”, com influência positiva. No caso dos derivados de soja, o período de safra explica essa pressão de baixa nos preços, o contrário do que acontece com os derivados da cana-de-açúcar, em período de entressafra.

Fonte: IBGE

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