Os especialistas financeiros consultados toda semana pelo Banco Central estão camaradas com a presidente Dilma Rousseff e mantêm a previsão de crescimento da inflação, em 2014, na faixa de 6,50%, no limite da meta fixada pelo governo.
Quando a previsão da inflação ultrapassar esses 6,50% será um deus-nos-acuda, dando carga total para os candidatos de oposição criticarem o governo.
Para 2015, os especialistas são mais otimistas e acham que a inflação vai ficar em 6% – mas aí o governo já será outro (podendo, é claro, ter Dilma Rousseff à frente, se for reeleita).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o principal instrumento para medir a inflação no Brasil. As últimas estimativas estão bem distantes do centro da meta da inflação, que é de 4,5%.
É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta e, para isso, usa alguns instrumentos. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic, que poderá ser aumentada nas próximas semanas.;.