Enquanto o mundo político tenta entender o que está acontecendo, candidaturas diversas a presidente da República recolhem-se, esperando a hora de aparecer.
Uma delas vem do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Ele sabe que o PSB pode mesmo lançar o seu nome, desde que se decida fortemente a enfrentar esta guerra.
Joaquim não diz que sim nem que não, provavelmente esperando que seu nome apareça com percentuais competitivos nas próximas pesquisas eleitorais.
O mesmo pode se dizer do apresentador Luciano Huck, que declarou publicamente o afastamento da campanha, mas dá sinais duvidosos – e gera especulações.
Sabe-se que ele incentivou institutos de pesquisa a manterem seu nome dos questionários, permanecendo vivo na disputa.
O Ibope, por exemplo, seguirá colocando o nome de Luciano Huck nas pesquisas presidenciais, “e agora mais do que nunca”, diz o presidente do instituto, Carlos Augusto Montenegro, segundo informação da Folha de SP.
Ele acha que o apresentador pode herdar “praticamente todos os votos” de Lula nas classes C, D e E. Montenegro diz que a recente entrevista do apresentador ao Faustão, na TV Globo, reforçou a ideia de deixar o nome dele na pesquisa.
Interlocutores que questionam Huck sobre a possibilidade de ele se candidatar, apesar de ter anunciado na Folha que estava fora da disputa, saem com a certeza de que ele não enterrou a ideia. (RENATO RIELLA)