Os analistas e investidores do mercado financeiro, consultados pelo Banco Central (BC), estimam nova elevação da taxa básica de juros (Selic), que pode chegar a 9,5% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana.
Na campanha eleitoral de 2010, a candidata Dilma Rousseff prometeu que a taxa de juros cairia para um dígito (abaixo de 10%). Os especialistas da economia acham que, ao final de 2013, estará em 9,75%, o que é o limite da promessa de Dilma.
O BC alega que aumenta os juros para conter a alta da inflação. No entanto, essa medida gera grave impacto na administração orçamentária do governo Dilma. Hoje, a dívida interna brasileira é superior a R$ 2 trilhões. Por ano, o Brasil paga mais de R$ 200 bilhões para administrar essa dívida, despesa que aumenta em alguns bilhões quando a taxa Selic sobe.
