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jun 13 2013

LIXÃO VAI MESMO PARA SAMAMBAIA

Pouca gente sabe, mas na margem direita da Avenida Estrutural existe há décadas um lixão, onde todos os rejeitos da população brasiliense são despejados. Ele será extinto dentro de algum tempo.

Para isso, o Governo do DF abriu licitação que escolherá uma empresa responsável por implementar, operar e fazer a manutenção do Aterro Sanitário Oeste, em Samambaia. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) prevê o fechamento definitivo do lixão da Estrutural até dezembro deste ano.

“Abriremos os envelopes com as propostas em 16 de julho, com isso esperamos que a construção comece em agosto e tudo fique pronto até novembro”, detalhou o diretor-geral do SLU, Gastão Ramos, ao explicar que todos os resíduos coletados no DF irão para o novo espaço.

O Aterro Sanitário Oeste terá capacidade para receber 68 mil toneladas de lixo por mês, e a previsão do SLU é pagar, no máximo, R$40 por tonelada, o que representará um repasse mensal de R$2,7 milhões à empresa vencedora da licitação.

Os valores foram reduzidos após ajustes feitos pelo órgão em atendimento à determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que autorizou a continuidade do processo licitatório.

“Pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, temos que fechar o lixão até agosto de 2014, mas é uma determinação do governador que a gente feche o aterro do Jóquei (lixão) ainda este ano”, reforçou Gastão Ramos.

A concorrência escolherá a empresa responsável por construir e manter a parte principal do aterro sanitário- onde os dejetos serão depositados-, mas outras licitações já foram abertas para a infraestrutura e a construção da central de tratamento de chorume (líquido tóxico resultante do lixo).

Diferentemente do atual lixão, na Estrutural, o aterro em Samambaia deverá receber uma quantidade menor de lixo devido aos centros de triagem, instituídos pela nova gestão de resíduos sólidos.

O governo construirá oito Áreas de Transbordo, Triagem e Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e 12 centros de triagem para os catadores de material reciclável trabalharem, além de reforçar as duas usinas de compostagem já existentes, onde o lixo orgânico é tratado.

É assunto complexo, que envolve sempre grandes discussões ambientais e também sobre custos. Além do mais, a população de Samambaia não aceita receber este presente indigesto e fedorento. Mas quando se trata de lixo tudo é sempre muito sujo. É a característica do negócio.

 

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