O impeachment aprovado pela metade (só na Câmara) deixa a presidente Dilma Rousseff no cargo, em situação incômoda para todos os que defendem sua saída.
Nessa condição, Dilma Rousseff viaja para os Estados Unidos nesta quinta-feira (21), onde vai participar na sexta-feira (22) da cerimônia de assinatura do Pacto de Paris, na Organização das Nações Unidas (ONU).
E o vice-presidente Michel Temer assume provisoriamente, deixando a cabeça dos brasileiros menos esclarecidos confusa. É tudo muito difícil de entender.
Na ONU, Dilma terá cinco minutos para se pronunciar. A expectativa é de que a presidente use este tempo para reforçar o discurso que já tem adotado no Brasil, de crítica ao impeachment, apontado como um golpe para tirá-la da Presidência.
Ninguém se surpreenda se ela receber solidariedade de um ou outro país, ou pelo menos da Venezuela. E assim segue a política brasileira, cheia de emoções.