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maio 11 2019

MOMENTOS DE DECADÊNCIA NOS CAIXAS ELETRÔNICOS

Nas relações urbanas atuais há momentos de falta de educação e de desrespeito ao próximo, mas nada se compara com o que testemunhamos nos ambientes de caixas eletrônicos dos bancos.

Ficamos muito próximos de desconhecidos e vemos de tudo.

Ao meu lado, um cara grandão tossiu muito, absurdamente forte, estremecendo tudo durante mais de 20 vezes.

Uma mãe deixou soltou um pestinha de sete anos, que jogava para cima aquelas capas amarelas de talões de cheque, sem que ninguém reclamasse.

Já vi aposentadas ou aposentados, bem vestidos, ricos, humilhando por nada os atendentes de banco que ficam por ali tentando nos ajudar.

Noutro dia, enquanto operava um aparelho, um cara discutia pelo celular com a mulher, contando intimidades inacreditáveis, como se ninguém estivesse ouvindo.

Uns dão murros nas máquinas. Outros xingam os aparelhos eletrônicos. E alguns rezam para o caixa funcionar. Muita ansiedade!

Para completar, de noite, com pouca gente presente, um cara peidou três vezes. Pum sonoro, mesmo, de assustar.

Presume-se que esta seja a faixa da sociedade mais esclarecida. Porém, carente de bons modos. Vergonha!
(RENATO RIELLA)

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