O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getúlio Vargas caiu 3,4 pontos em dezembro, para 107,0 pontos, voltando a marcar nível abaixo dos 110 pontos, limite inferior da faixa de incerteza considerada elevada.
“A queda do indicador de incerteza, em dezembro, foi influenciada majoritariamente pelo componente de Mídia, enquanto o componente de Expectativas, que mede a dispersão das previsões para algumas variáveis econômicas, subiu ligeiramente. O resultado é reflexo da combinação de um quadro econômico resiliente, apesar dos sinais de desaceleração, e de menores ruídos políticos e fiscais no país, para esse fim de ano. Ao longo de 2023, o IIE-Br experimentou níveis mais favoráveis de incerteza, chegando a registrar os menores níveis dos últimos quatro/cinco anos. Para 2024, ainda há espaço para a queda da incerteza que dependerá, não só da continuidade de resultados positivos para a economia, mas do diálogo colaborativo e produtivo entre os diferentes setores”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista da FGV Ibre.
O componente de Mídia recuou 4,0 pontos, para 108,2 pontos, contribuindo negativamente com 3,5 pontos para a evolução do índice agregado.
O componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, subiu 0,4 ponto, para 99,2 pontos, contribuindo de forma modesta e positiva com 0,1 ponto para o IIE-Br.
Fonte: Ascom/Ibre