Bolsonaro foi eleito e surpreendeu. Veio a público e assumiu uma série de compromissos grandiosos em nome de Deus.
Em três momentos repetiu isso, logo depois do resultado das urnas.
Alguns vão dizer: “Ora, faz assim porque o voto dos cristãos foi fundamental na eleição”.
Sim! Mas antes de Bolsonaro nunca tivemos presidentes que falassem em Deus. Tinham vergonha de fazer essa abordagem. E eram declaradamente desprovidos de fé.
Marina Silva, na sua fragilidade doentia, seria uma exceção. Mas não vingou.
FHC, Lula, Sarney, Figueiredo, Tancredo, Itamar, etc, e até Juscelino, eram homens sem demonstração de fé.
A abominável Dilma chegou a dizer que faria o diabo para ser eleita. E acabou indo para o inferno.
Os analistas de grande profundidade deste imenso país estão perscrutando as falas de Bolsonaro para tentar entendê-lo.
Dizem que o futuro presidente tinha em mãos um livro sobre Churchill e outro do “filósofo” direitista Olavo de Carvalho, além da Constituição do nosso país.
Nada disso tem importância. A espinha dorsal das falas de Bolsonaro é Deus. O Ser Maior vai garantir a defesa da democracia, e fez o candidato escapar da facada.
Na visão de Bolsonaro, Deus poderá levar o Brasil a um processo de paz, com a integração do nosso povo.
Fé é uma filosofia.
Difícil mentir acreditando em Deus. Assim seja! (RENATO RIELLA)