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mar 03 2020

“O Guarani”, de Carlos Gomes, ganha homenagem da Orquestra Sinfônica no Cine Brasília

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) fará um concerto hoje (3)  eml homenagem a Carlos Gomes (1836-1896), autor da ópera “O Guarani”, que abra da Voz do Brasil, programa radiofônico criado na era Vargas que está no ar desde 1935.

A apresentação será no Cine Brasília, Entrequadra Sul 106/107, às 20h, com entrada franca.Os portões são abertos às 19:15 para idosos e pessoas com deficiência e às 19h30 para o público em geral.

“A abertura da Voz com O Guarani fez dela um dos nossos hinos nacionais”, compara o regente titular da Sinfônica, Cláudio Cohen. “Carlos Gomes é o nosso compositor querido, e o concerto celebra os 150 anos da estreia da ópera no Teatro Scala de Milão em 19 de março de 1870”, emenda o maestro convidado que estará à frente do OSTNCS, Leonardo David, titular da Orquestra Camerata do Sesi-ES.

O programa inclui também uma peça do inglês Edward Elgar (1857-1934), “Concerto para violoncelo, Opus 85”, lançada em 1919. “Elgar é genial e exige muita técnica tanto para o violoncelo como para o acompanhamento da orquestra e regência”, afirma o maestro convidado.

Marina Martins, solista da peça de Elgar, é considerada por David “nosso futuro no violoncelo”, instrumento que lhe rendeu premiação em concurso da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) em 2018.

Nascida na Nova Zelândia de pais brasileiros, começou a praticar com três anos de idade e depois continuou seus estudos nos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, onde é aluna de Pieter Wispelwey na prestigiosa “Robert Schumann Musikhochschule” em Düsseldorf, na Alemanha.

Marina, que vem a Brasília especialmente para fazer o solo, refere-se assim à música composta ainda durante a Primeira Guerra, cujos canhões o autor podia escutar: “o concerto para violoncelo de Edward Elgar é um dos pilares do repertório para o instrumento. Carrega uma poderosa, melancólica e avassaladora intensidade emocional, própria de momentos de amargura, desespero e dúvidas sobre o futuro. Essa carga é um desafio para o intérprete. Eu adoro esse concerto de Elgar por explorar o virtuosismo, o lirismo e a característica do instrumento de se aproximar tão bem da voz humana”.

Fechando a noite, a Sinfônica ainda trará o gênio do período romântico, Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893), com a “Sinfonia nº 1”. “Celebramos os 180 anos do nascimento do autor. É importante a gente se lembrar disso ao mostrar a sua Sinfonia nº 1, Primavera”, diz Cohen.

“Será um prazer fazer este concerto em Brasília com uma das principais orquestras do país”, finaliza David a título de convite para o público fiel da OSTNCS.

Com informações de Ascon/Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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