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fev 19 2017

O PARQUE DA CIDADE DE BRASÍLIA É UMA VERGONHA LINDA

iparque 1iparque 2Um Parque para todos.

 

 

 

 

 

Conheço Rodrigo Rollemberg há um tempão. Fiz campanha aberta pela eleição dele, mas é impressionante como realiza as coisas ao contrário. Na contramão do que o povo (nós) queremos.

Mas não temos outra opção. O jeito é torcer por ele, que tem quase dois anos de mandato ainda. Ufa! Ufa!

No ano passado, numa mesa de jantar, depois da meia-noite, pude conversar com o governador durante quase uma hora. Mas fui ameno. Não enchi o saco.

Disse a ele que havia feito, de manhã, o trajeto de 10km do Parque da Cidade, mas fiquei impressionado com o abandono do local.

Rodrigo falou com orgulho da nova pista destinada aos ciclistas. Não contestei claramente, mas lembrei que recebeu a pista bem encaminhada do governador anterior, o chamado Agnulo.

Expliquei a Rodrigo que sou um dos maiores conhecedores do Parque, onde já estive milhares de vezes, nesses 40 anos, sempre observando tudo e fazendo críticas.

Falei a coisa mais importante: passam pelo Parque, todo mês, mais de 500 mil pessoas, quase todos eleitores. Num fim de semana, passam cerca de 100 mil brasilienses.

O Parque poderia eleger mais de dez deputados distritais. Mas esses políticos são tão insensíveis (burros, mesmo), que não existe sequer um deles reconhecido como o grande defensor do Parque da Cidade.

Na longa conversa, disse a Rodrigo que o Parque da Cidade não tem sequer um site simples, estático, feijão-com-arroz, onde a gente pudesse ver a programação da semana. Resposta dele: “Ah! É!”

Um ano depois, o Parque permanece sem site e sem nada. Quem é o diretor?

Sugeri de forma firme ao governador que nomeasse para diretor daquele local incrível um atleta ligado à cidade. Falei na corredora Carmen de Oliveira, no judoca de fama internacional Tranquilini ou mesmo no meu amigo João Leal, carateca e maratonista. Ou qualquer outra. Será que Joaquim Cruz não aceitaria este convite.

Rollemberg ficou sensibilizado com minha sugestão – que é ótima. Mas um ano depois o Parque permanece sem pai nem mãe.

Ontem, sábado, cumpri meu trajeto padrão de 10km. Fez sol e o Parque estava lotado. Ando firme nas subidas e corro firme nas descidas. Voltei pra casa em ótima forma, mas muito triste.

Vi um episódio horrível. Uma coroa exuberante, ao lado de um marido discreto, passou por três banheiros quebrados e começou a xingar alto o meu amigo Rodrigo Rollemberg (sobrou até para a mãe do governador). Constrangedor!

Mas, aqui nesse Face, tenho reclamado dos últimos governos e do atual que os banheiros do Parque vivem com cadeado nas portas, interditados. Todos os governos foram péssimos!

Meu Deus! Consertar um banheiro é coisa tão fácil e tão barata! As instalações estão lá. Se houvesse um diretor no Parque, a gente fazia uma vaquinha dominical e dava a grana para ele realizar este serviço. Mas quem manda no Parque?

A propósito, muitas árvores estão despencando seus galhos na pista de pedestres. Por amor de Deus, nem podar árvores esses caras sabem fazer?

O Parque dos 500 mil eleitores é muito mais decisivo para um político que o Teatro Nacional. Acordem, deputados e secretários! Os votos pululam no Parque da Cidade!  (RENATO RIELLA)

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