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fev 09 2019

O PARQUE DA CIDADE É MARAVILHOSO, MAS NUNCA TEVE ADMINISTRAÇÃO

Hoje de manhã o Parque da Cidade de Brasília estava deslumbrante e iluminado.

Destaque para o céu mais bonito do mundo.

Gente bonita de todas as espécies de cor, sexo e idade.

Astral de felicidade. Não dá para reclamar da vida.

Mas dá para reclamar da Administração do Parque, pois nem tudo é perfeito no mundo.

Desde o governo Arruda, há mais de dez anos, protesto contra o abandono dos banheiros do Parque, quase todos com cadeado na porta.

“Faça xixi atrás da árvore” – mas como fazer isso num Parque tão cheio de gente educada?

Tenho pena dos deficientes físicos, pois todos os banheiros desse grupo social não funcionam há década.

E assim segue.

Vem o capítulo dos cães. Passa um cara fortão, sem camisa, segurando de forma displicente a coleira de um pitbull. FDP, desgraçado – xinguei ele baixinho, num intervalo da minha felicidade

Muita gente inocente com cachorro pequeno e médio solto, atrapalhando os corredores e incomodando quem não gosta de cão. Virou Parque-Pet?

De repente, num trecho mais deserto do Parque, vi dois cachorros grandes, correndo livremente.

Esperei durante dois minutos à distância e eles foram em direção às ruínas da antiga Piscina de Ondas.

Oi, Administração do Parque, será que existe cão abandonado e solto dentro do nosso espaço de convivência? Não dá, até porque os animais são meio fortinhos. Se me atacassem, seria um drama.

Assim, começo a cobrar coisas básicas do Parque da Cidade no quinto ou sexto Governo do DF.

A propósito, fiquem sabendo: qualquer um que quiser vender qualquer coisa no Parque é só chegar e instalar a barraquinha. Não tem regra, nem fiscalização, nem padrão sanitário, nem taxa a se pagar ao Estado – nada.

O Parque da Cidade é maravilhoso – mas continuarei cobrando o óbvio.

Só para terminar: passam pelo Parque de Brasília, num fim de semana, 100 mil pessoas, população que pode eleger até cinco deputados distritais.

Mas nunca houve um político que assumisse a defesa do Parque, que não tem patrono nem padrinho. Que falta de sensibilidade!

(RENATO RIELLA)

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