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mar 20 2018

Páscoa pode criar 10,6 mil empregos temporários

ovos

Essa pode ser a melhor Páscoa dos últimos cinco anos, com uma movimentação de R$ 2,2 bilhões e a geração de 10,6 mil empregos temporárias. A expectativa é da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), que divulgou hoje (20) as estimativas em relação à Semana Santa deste ano, comparativamente à do ano passado, já descontada a inflação do período.

Confirmada a projeção, esse seria o melhor desempenho das vendas reais do varejo nesta data comemorativa desde os 4,8% de crescimento verificado em 2013. Na mesma data no ano passado, o varejo registrou o primeiro aumento no volume de vendas, ao crescer 1,1% em relação a 2016, após acumular perda de 5,2% em 2015 e também em 2016.

Segundo os dados divulgados pela CNC, a melhor Páscoa para o setor ocorreu em 2010, quando as vendas cresceram 9,5% em relação a 2009, ano em que a economia cresceu 7,5% e o volume total de vendas do varejo avançou 10,9%. As informações são da Agência Brasil.

Em relação ao emprego, em particular, o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes, ressalta o fato de que, tão importante quanto o número maior de contratações, será a taxa de efetivação em 2018.

“Do total de vagas temporárias oferecidas pelas atividades envolvidas com a Páscoa, 7,7% deverão se tornar postos de trabalho efetivo”, disse Fabio Bentes, acrescentando que é o maior percentual em três anos. “Além de impactos positivos decorrentes da reforma trabalhista, contribui decisivamente para uma maior absorção de trabalhadores temporários o momento mais favorável do varejo brasileiro de alimentos, que vive seu melhor momento em mais de três anos”.

Os 10 mil postos de trabalho temporários gerados pelo aumento das vendas é ligeiramente superior às 10,5 mil postos gerados na Páscoa passada. Os maiores demandantes de trabalho temporário deverão ser os hiper, super e minimercados, respondendo por aproximadamente 62% do total de postos oferecidos.

O salário médio de admissão no varejo deverá ser de aproximadamente R$ 1.220, o que representará um avanço de 4,5% em relação àquele percebido na Páscoa de 2017. “Os estabelecimentos do varejo alimentício, tais como hiper, super e minimercados, além das lojas especializadas em produtos associados à Páscoa, deverão faturar cerca de R$ 2,2 bilhões com as vendas voltadas para a Semana Santa deste ano”, estima a entidade.

A avaliação da CNC é de que a queda de 8% nos preços dos chocolates, de 3,8% no do azeite de oliva, apesar do crescimento de 0,2% no preço dos pescados, deverá estimular o crescimento das vendas.

 

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