A Petrobras entrou como coautora do Ministério Público Federal nas ações de improbidade administrativa contra empreiteiras e executivos da Operação Lava Jato.
Nesta primeira etapa, são duas ações – uma protocolada no dia 30 de abril e outra na sexta-feira (8) – referentes a pagamentos indevidos relacionados a contratos das empresas Engevix e Mendes Júnior com a Diretoria de Abastecimento.
O valor total é de cerca de R$ 452 milhões, considerando reparos por danos materiais e multa, além de pedido de indenização por danos morais, cujos valores serão quantificados no decorrer do processo.
Nas próximas semanas, a Petrobras ingressará, também como coautora, em outras três ações. Os processos envolverão contratos com as empresas Camargo Corrêa, OAS e Galvão Engenharia, totalizando pedido de reembolso de aproximadamente R$ 826 milhões.
Assim como no primeiro bloco, o montante é composto por danos materiais, acrescidos de multa – equivalente ao triplo do prejuízo material -, além dos danos morais a serem quantificados no decorrer do processo.
O balanço da Petrobras aponta pelo menos R$ 6 bilhões desviados por ações diretas de corrupção. Vamos ver, depois dessas ações, quanto a empresa conseguirá recuperar.