O vazamento de óleo para o Lago Paranoá veio mesmo da caldeira do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Um novo laudo apresentado hoje pela Universidade de Brasília (UnB) reafirma que o produto responsável pela mancha foi óleo diesel da caldeira do Hospital.
Análise de três amostras extinguiu a hipótese de contaminação por piche de asfalto das obras de recapeamento da cidade. “De fato, o perfil é idêntico entre as duas amostras (óleo retirado do lago e da caldeira) e bastante diferente do piche asfáltico”, revelou o documento.
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Brandão, a nova análise confirma o resultado da inspeção feita na semana do acidente. “Um robô já tinha caminhado pelas galerias e mostrado que a mancha começa no posto de inspeção do óleo que sai (da caldeira) do HRAN”, explicou.
Brandão informou que a descontaminação do Lago Paranoá, iniciada após o vazamento e reforçada no dia 21 com a atuação de uma empresa ligada à Petrobrás, pode ser concluída até sexta-feira.
Enquanto técnicos ainda removem óleo das margens, fundo e superfície do lago, há restrições aos banhistas, que devem evitar a área isolada próxima ao Iate Clube, e às embarcações, que devem passar pelo local com velocidade reduzida para evitar o transbordo do óleo.
A caldeira do HRAN será substituída logo, mas enquanto isso não acontece estão sendo tomadas medidas para evitar novo acidente.