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set 16 2014

POSIÇÃO FRÁGIL DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS E FRAGILÍSSIMA A DA UNB

RENATO RIELLA

Tinha tudo para estar entre as melhores, mas infelizmente a Universidade de Brasília (UnB) está apenas situada entre as 600 principais instituições desse tipo no mundo. É pouco! Muito pouco!

Entre as brasileiras, a melhor é a Universidade de São Paulo (USP), que ficou na 132ª sofrível posição, no QS World University Ranking 2014. O resultado representa queda de cinco posições em relação ao ano passado, quando a instituição havia ficado na 127ª posição. Isto é: não estava bem e ainda cai mais.

Ao todo, apenas 22 universidades brasileiras estão entre as 800 melhores do mundo: 14 são federais, cinco estaduais e três particulares.

Entre as dez melhores do ranking, seis são americanas e quatro britânicas. O Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT), que fica nos Estados Unidos, ocupa a primeira posição, seguido da Universidade de Cambridge e da Imperial College, ambas situadas na Inglaterra.

Quando comparada apenas a instituições da América Latina, a USP ocupa a segunda posição do ranking, com 98,2 pontos, atrás da Universidade Católica do Chile.

Outras cinco universidades brasileiras figuram entre as dez mais bem posicionadas entre as latino-americanas: a Universidade Estadual de Campinas (terceira), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (quarta), a Universidade Estadual Paulista – Unesp (nona), e a Universidade Federal de Minas Gerais (décima).

No ranking das 200 melhores instituições localizadas nos países do bloco Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), apenas duas brasileiras estão entre as dez primeiras: a Universidade Federal de São Paulo (7º), e a Universidade Estadual de Campinas (9º). A primeira no Brics é a Universidade de Tsinghua, na China.

O  QS World University Ranking tem reconhecimento mundial e é realizado anualmente desde 2004. A metodologia de pesquisa considera a reputação da universidade na visão dos estudantes e dos empregados; a estrutura da instituição, incluindo a média de estudantes por professor; as citações em trabalhos de pesquisa e a presença de alunos e colaboradores internacionais.

O próximo governo (seja quem for) precisa se preocupar com isso. Não esqueçamos que a Alemanha, por exemplo, tem 103 Prêmios Nobel, e o Brasil, nadica de nada. É bem mais do que 7×1 essa derrota.

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