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jun 13 2020

PRENDO E ARREBENTO!

Em meio a uma monstruosa pandemia, os homens mais poderosos do Brasil, todos velhos, começam a discutir se o Exército vai ou não implantar uma nova ditadura no Brasil.

As Forças Armadas, a toda hora, soltam Notas Oficiais bem feitas, classudas, dizendo que isso é impossível.

Aí aparecem manifestações populares, maluquetes, pedindo a intervenção do Exército.

E os diversos lados da política nacional abandonam suas quarentenas para discutir isso. Deviam tomar hidroxi preventivamente, como Trump.

Ora, garotos e garotas, este assunto morreu na década de 80.

Naquela época, em plena ditadura militar, perguntaram ao Presidente General João Figueiredo o que ele faria com aqueles fanáticos que estavam boicotando a abertura democrática. Resposta de Figueiredo que entrou na história:

-“PRENDO E ARREBENTO”.

Dito assim, ninguém teve coragem de prejudicar a transferência de Poderes dos militares para os civis. Quem seria maluco de desafiar incríveis torturas de pau-de-arara?

Exército e companhia queriam se livrar da missão impossível neste Brasil de picaretas. É mais fácil controlar as coisas no Haiti.

Foi dado sinal para a eleição de Tancredo Neves como Presidente da República. Parecia o melhor dos quadros, naquele momento, porém…..

Tancredo morreu sem virar Presidente. Que merda, Brasil!!!!!

Quem assumiu o Planalto foi o assustador José Sarney.

Decepcionado, Figueiredo não quis dar um novo golpe. Na verdade, nem tinha outro general na agulha para assumir o abacaxi. Acabou saindo pelos fundos do Palácio, para não empossar Sarney.

O Presidente de Cavalaria bem sabia o que aconteceria depois.

Indo embora, o General Figueiredo lançou mais uma frase chocante aos brasileiros:

-ESQUEÇAM QUE EU EXISTO!

Só faltou completar: “Que se phodam!”

Dito e feito.

Detalhe: Figueiredo morreu pobre, sem porra nenhuma na vida – como diria o Bolsonaro.

E nós estamos aqui, esquecidos da história. Alguns acreditam que os militares querem assumir este bordel.

Conta outra! Conta uma piada de gay, ou de judeu, ou de português, para a gente lembrar da época em que não havia o “politicamente correto”.

Deus acima de tudo.

(RENATO RIELLA)

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