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nov 13 2020

Problemas no fornecimento de energia no Amapá devem durar até o dia 26

A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informou hoje (13) que o racionamento no fornecimento de energia elétrica no estado deve seguir por mais 13 dias, pelo menos até 26 de novembro.

O prazo equivale ao tempo previsto para chegada em Macapá de um transformador vindo da subestação de Laranjal do Jari, no sul do estado, a cerca de 265 quilômetros da capital.

O Amapá vive um racionamento devido ao apagão desde do dia 3 , após incêndio que atingiu a subestação de energia mais importante do estado.

Desde então, 13 dos 16 municípios estão com problemas no fornecimento e um rodízio está sendo feito para abastecer as cidades.A CEA atentou que esses prazos deverão ser confirmados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), do governo federal.

“O racionamento tem uma previsão até o transformador ser colocado na subestação. A gente tem uma previsão por volta do dia 26. Ontem teve problema no transporte, a balsa que levava até lá não estava dimensionada. Temos essa informação via acompanhamento dessa situação”, explicou Marcos Pereira, diretor-presidente da CEA.

O ministro Bento Albuquerque chegou a anunciar que o restabelecimento total estava previsto para este fim de semana.

A concessionária responsável pela operação da subestação tinha até a quinta-feira (12) para dar uma “completa solução” para o problema, porém o prazo da decisão da Justiça Federal não foi atendido.

O equipamento, que pesa cerca de 100 toneladas, vai substituir um dos transformadores danificados no incêndio que atingiu a principal subestação do estado, em Macapá, na noite de 3 de novembro. Ele era um dos dois responsáveis pelo fornecimento da energia em 13 das 16 cidades do Amapá.

O presidente reforça que cobertura de energia no estado deve ser elevada antes do dia 26 com a chegada de geradores termelétricos, abastecidos por combustível.
“A gente trabalha com esse cenário, temos uma previsão de energia adicional de termelétricas contratadas pela Eletronorte, que é um cenário um pouquinho mais curto que esse do dia 26. A gente vai ter um cenário de 8 a 10 dias subindo para pelo menos 90%”, reforçou.
Atualmente, as cidades atingidas pelo apagão tem cerca de 80% da capacidade de fornecimento, obrigando cerca de 90% da população a viver em racionamento, com rodízio de horários com energia. A medida gerou mais de 80 protestos por falhas na cobertura.
Com informações de G1

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