Nunca pensei que isso fosse acontecer algum dia. Mas estou aqui assumindo uma briga em favor de Hélio Doyle.
Será que é influência da Comunhão Espírita, que luta para reduzir minha agressividade?
O certo é que o veterano jornalista foi atacado de maneira maluca e até acusado de usar cocaína. Dá para acreditar? Maluquice!
Entre todos os defeitos do Hélio Doyle, cocaína e mesmo maconha nunca entraram no menu. Que mundo insensato!
Na verdade, Hélio acaba de ser atacado porque criticou, em tom normal no jornalismo, as indicações de dois auxiliares do governador Ibaneis.
Um deles, o deputado não-reeleito Welington Luis, será o presidente do Metrô. Hélio mostrou que esse policial aposentado não entende nada do assunto. E estaria impedido de assumir cargo em empresa estatal, por ter disputado as últimas eleições. Será isso verdade?
Outra crítica veio contra o deputado também não-reeleito Raimundo Ribeiro, que será diretor da Adasa – a famigerada agência de água e saneamento, de custo altíssimo, que desprezou os estudos mostrando que haveria crise hídrica no DF.
Welington Luiz, que tem arma no cérebro, reagiu violentamente, como sempre. Boom!
E Raimundo Ribeiro, advogado de postura mais moderada, fez discurso duríssimo na Câmara Legislativa. Não tendo nada mais grave para dizer, insinuou que Hélio vive drogado, com o nariz estourado pela cocaína.
Raimundo Ribeiro e Welington Luiz poderiam ter resolvido essa crise dando um telefonema diretamente para o jornalista.
Partindo para a agressão, terão graves prejuízos.
A partir de hoje, um jornalista muito experiente estará diariamente investigando cada ato e cada fato de Welington e Raimundo.
Hélio Doyle, surpreendentemente defendido por mim aqui neste espaço, virou uma espada prestes a desabar nas cabeças dos dois deputados. Coitados! (RENATO RIELLA)
