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dez 17 2017

ROLLEMBERG QUEIMOU AS PONTES E OS NAVIOS. E PERMANECE ILHADO

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Todas as pesquisas indicam que o governador Rodrigo Rollemberg é o que tem pior avaliação na história de Brasília, em todos os tempos. Até mesmo José Roberto Arruda, que foi preso e destituído, sempre obteve melhores resultados nas avaliações de imagem.

Para completar, Rodrigo é azarado. Só falta furacão ou terremoto no seu currículo de governador. Mas ele não está nem aí. Continua isolado no  mundo pequeno, cercado de pessoas inexpressivas, afundando cada vez mais. Nem o seu próprio partido, o PSB, no plano local e no plano nacional, engolem este que talvez seja o pior governador do Brasil no momento atual.

Sua filosofia de “nem rouba nem faz” pode ser útil ao senador Reguffe (sem partido), que se elege baseado na ausência de ações e de despesas. Mas em governo é diferente. A população espera ver um governador ativo, corajoso, que se arrisque a enfrentar grandes desafios.

 

SEM GOVERNO DE TRANSIÇÃO

Em 2014, Rollemberg não disputou eleição. Na verdade, ele venceu por W.O, uma disputa que tinha a mulher do Arruda como candidata a vice-governadora. Não havia hipótese de se eleger o experiente Jofran Frejat, fragilizado por companheira dessa ordem.

Mal orientado, o governador eleito deu uma de maluco. Recusou a fase extremamente necessária do chamado “governo de transição”. Seu staff, meio alucinado, não aceitava qualquer diálogo com a equipe do então governador Agnelo Queiroz. Nunca se viu nada tão insano.

Com isso, Rollemberg assumiu o Governo do DF, em 1º de janeiro de 2015,  sem saber onde estava chegando.

Semanas depois, começou a alegar um buraco financeiro que todo dia tinha um novo valor, sempre na casa dos bilhões. Passou a ter problemas gravíssimos, atrasou salários e gratificações, suspendeu reajustes, rompeu com quase todas as categorias e traçou um quadro trágico para quatro anos de gestão.

Como não fez “governo de transição”, foi passando detalhes da crise aos poucos, sem transparência. Ninguém nunca acreditou que o buraco financeiro fosse tão grande. E assim seguiu. Sem obras e sem resultados.

 

SEM PARCEIROS

O mesmo staff alucinado que suspendeu o “governo de transição” impôs ao governo de Rollemberg um isolamento de quarentena contra os políticos, os partidos, as representações sindicais, as representações empresariais, etc.

Todo mundo seria potencialmente bandido. Um governo do “nem rouba nem faz” teria de passar longe dos grupos organizados do Distrito Federal. Com isso, Rollemberg fez uma equipe de anônimos inexperientes, pessoas que não conhecem a cidade nem as personalidades de Brasília, estas todas sempre sob suspeição.

Costumo dizer que quase todo secretário do Rollemberg, se sair nu na rua, nem será fotografado, pois a população não sabe quem é.

Rodrigo Rollemberg refugiou-se numa ilha onde não tem nem água. Queimou as caravelas, explodiu as pontes e não aceita visitas. Está satisfeito com o que tem.

Hoje, oferece racionamento de água à população, sem assistência de saúde, com péssimos programas sociais e uma baixíssima popularidade.

Vive em guerra com a Câmara Legislativa, onde perde votações de forma nunca vista em Brasília. Mas não perde o autoritarismo mudo.

Vai ser duro suportar este governo durante mais 12 meses.

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