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maio 14 2016

SERRA MANDA ITAMARATI DAR CHEGA-PRA-LÁ EM “PAÍSES BOLIVARIONISTAS”

jose-serra-foto-george-gianni-psdbO senador José Serra (PSDB-SP) assumiu o Ministério das Relações Exteriores, no novo governo Temer, com garra total. De saída, deu um chega-pra-lá em alguns países periféricos que se definem como bolivarionistas, os quais dizem que houve golpe no Brasil.

A mando do Serra, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) rebateu duramente as críticas dos governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua quanto à legalidade do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Em nota, o Itamaraty disse “rejeitar com veemência” o que classificou como propagação de falsidades por partes desses governos em relação ao impeachment.

A assessoria do Ministério de Relações Exteriores informou que o afastamento de Dilma ocorreu “em quadro de absoluto respeito às instituições democráticas e à Constituição federal”.

O ministério criticou ainda as declarações do secretário-Geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, e o posicionamento da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América/Tratado de Cooperação dos Povos (ALBA/TCP).

“Como qualquer observador isento pode constatar, o processo de impedimento é previsão constitucional; o rito estabelecido na Constituição e na lei foi seguido rigorosamente, com aval e determinação do STF”, acrescentou trecho da nota do Itamaraty.

De acordo com o MRE, o presidente em exercício Michel Temer assumiu o comando do país “por determinação da Constituição Federal, nos termos por ela fixados”.

Sobre as declarações do secretário-geral da Unasul, o Itamaraty considerou que Samper deixa transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro.

Logo após a aprovação da admissibilidade do processo de impedimento de Dilma pelo Senado, Samper ressaltou o peso do Brasil na região e demonstrou preocupação de que o impeachment de Dilma abra precedente para destituição de presidentes por motivos políticos.

“Tais juízos e interpretações do secretário-geral são incompatíveis com as funções que exerce e com o mandato que recebeu do conjunto de países sul-americanos nos termos do Tratado Constitutivo e do Regulamento Geral da Unasul”, esclareceu o Itamaraty.

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