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maio 13 2022

SETOR DE SERVIÇOS MAIS FORTE DO QUE ANTES DA PANDEMIA

Os serviços no Brasil surpreendem e atingem nível 7,2% acima do patamar pré-pandemia. O volume de serviços interrompeu a série de dois resultados negativos seguidos e avançou 1,7% em março, segundo o IBGE.

Acumula ganho de 2,1% nos últimos dois meses e fecha o primeiro trimestre de 2022 com alta de 9,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

A alta da atividade foi impactada pelo resultado positivo do segmento rodoviário de cargas, especialmente o vinculado ao comércio eletrônico e ao agronegócio. Outra influência veio do transporte aéreo de passageiros.

Os transportes como um todo estão 18% acima do patamar pré-pandemia.

Com expansão de 1,7% em março, os serviços de informação e comunicação recuperaram parte da perda de 4,7% acumulada entre dezembro de 2021 e fevereiro deste ano.

 

SEGURO-PAI – Servidor público que seja pai sozinho, sem contar com a presença materna para cuidar de um ou mais bebês, passará a ter o direito à extensão da licença-maternidade para 180 dias, segundo decisão do Supremo Tribunal Federal.

Serão concedidos, nesse caso, os mesmos direitos à licença-maternidade e ao salário-maternidade oferecidos à mulher, em respeito ao princípio da isonomia de direitos.

O caso julgado, na origem, trata da concessão da licença-maternidade, por 180 dias, a um perito médico do INSS, pai de crianças gêmeas geradas por meio de fertilização in vitro e barriga de aluguel.

 

COMBUSTÍVEIS – Presidente Bolsonaro disse ontem que o Governo terá de recorrer à Justiça contra o preço dos combustíveis.

“Deixo bem claro que está previsto em lei, no caso da Petrobras, que ela tem que ter o seu papel social no tocante ao preço de combustíveis. Ninguém quer que a Petrobras tenha prejuízos ou fazer o que a senhora Dilma [Rousseff, ex-presidente] fez lá atrás, interferindo artificialmente no preço da Petrobras. A gente espera, aqui, a redução do preço. Vamos ter que recorrer à Justiça”, afirmou.

Bolsonaro reconheceu os efeitos da alta da inflação, que superou 12% em doze meses. Mas argumentou que o Brasil “é um dos países que menos está sofrendo com essa questão”.

 

ESTADOS – Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reuniu-se com secretários de Fazenda de estados, para debater a questão dos combustíveis. Ele descartou, a priori, a proposta de privatização da Petrobras, que ocorre em momento inadequado, segundo explicou.

Ontem, no primeiro ato como Ministro de Minas e Energia,  Adolfo  Sachsida entregou ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, documento em que solicita formalmente a realização de estudos para a desestatização da Petrobras e do PPSA (Pré-Sal Petróleo). “É a libertação do povo brasileiro contra os monopólios”, ressaltou.

O presidente do Senado afirmou que tínhamos expectativas no Brasil de conter o preço dos combustíveis, e isso não se realizou.

Lembrou que um dos projetos sancionados muda a forma como o ICMS incide sobre o preço da gasolina, do óleo diesel e do etanol e prevê uma alíquota fixa por volume de produto e única em solo nacional.

No entanto, na prática, não foram sentidos efeitos na comercialização dos produtos.

Há outro projeto que cria conta de estabilização para conter a oscilação do preço do petróleo, mas não foi apreciado pelo Senado.

No entendimento de Rodrigo Pacheco, os estados não cumpriram a lei 192, aprovada no Congresso, porque acabaram estabelecendo uma alíquota única em valor superior ao equivalente do que era cobrado na maior parte do Brasil antes dessa legislação.

Secretários da Fazenda alegam que o problema do preço dos combustíveis já não está mais nas mãos dos estados.

Afirmam que congelaram o ICMS sobre gasolona, gás de cozinha e etanol até o fim de junho e garantem que a alíquota definida sobre o diesel já representa uma redução significativa na arrecadação.

Essas declarações não explicam porque os produtos permanecem tão caros.

 

SAFRA – Conab projeta colheita de 271,8 milhões de toneladas para a safra 2021/22, com aumento de 6,4% sobre o ciclo anterior.

A melhora na produção é explicada pela maior área plantada de milho segunda safra, além do melhor desenvolvimento no final do ciclo das lavouras, sobretudo de arroz, milho e soja.

No caso do milho, é esperada produção de 116,19 milhões de toneladas, elevação de 33,4% em comparação com a safra 2020/21.

 

AUMENTO – Banco Central propôs ontem ao Ministério da Economia aumento de 22% aos servidores em greve.

No entanto, retirou a proposta para nova análise.

 

BULA – Sancionado ontem projeto que permite aos laboratórios farmacêuticos inserirem QR Code nas embalagens de medicamentos para acesso a bula digital.

Em paralelo, a bula impressa continua sendo exigida.

 

UM MILHÃO – Estados Unidos reconheceram dados anteriores de entidades especializadas, confirmando a marca de mais de um milhão de pessoas mortas por causa da Covid-19.

Presidente Joe Biden pediu aos norte-americanos que continuem “vigilantes”. EUA detêm recorde mundial de mortes por Covid-19.

No mundo inteiro, mais de 6,2 milhões de pessoas perderam a vida por conta da doença, segundo a universidade Johns Hopkins.

Organização Mundial da Saúde disse que a contagem oficial está defasada. O balanço total pode beirar as 15 milhões de vítimas fatais no mundo.

Ontem, a Coreia do Norte confirmou o primeiro caso de Covid-19.

O governo declarou confinamento no país inteiro, situação impressionante a ser observada.

 

COVID – No Brasil, ontem, 125 óbitos pela Covid-19, elevando o total a 664,6 mil.

Média Móvel de Mortes no território brasileiro está em 105/dia.

 

UNB – Universidade de Brasília deixa de exigir o passaporte da vacina. E suspende a exigência do uso de máscaras.

 

AVIÕES – Anvisa aprovou flexibilização das medidas sanitárias em aeroportos e aeronaves.

Máscaras poderão ser dispensadas em aviões, com retorno do serviço de bordo.

 

VACINAS – Anvisa prorrogou por um ano a regra que permite o uso emergencial de vacinas e medicamentos contra a Covid-19, abrangendo marcas que ainda não têm aprovação definitiva. 

 

CEF – Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com queda de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

 

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve lucro líquido no primeiro trimestre deste ano de R$ 12,9 bilhões, representando crescimento de 32% em relação a igual período de 2021.

Os desembolsos, de janeiro a março deste ano, foram de R$ 14,8 bilhões, o que significa 31% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado.

Os três primeiros meses do ano foram marcados pela realização de leilões da Codesa, Parque Nacional do Iguaçu e as PPPs [parcerias público-privada] de iluminação pública de Caruaru e Jaboatão dos Guararapes.

 

EXPORTAÇÃO – Senado aprovou a Medida Provisória (MP) 1.079/2021, que prorroga por um ano o prazo do regime aduaneiro especial de drawback, um incentivo fiscal à exportação dado às empresas quando compram matérias-primas e mercadorias para o processo produtivo. A matéria vai à sanção presidencial.

 

GUERRA –   O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou resolução, em Genebra, para iniciar investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos pelas tropas russas. O Brasil votou a favor dessa medida.

Os membros do conselho aprovaram – por maioria esmagadora (33 votos a favor e 2 contra) – resolução para ordenar uma Comissão de Inquérito para investigar eventos nas regiões ao redor de Kiev e em outras áreas, como Sumy.

A União Europeia (EU) fornecerá mais 500 milhões de euros em apoio militar à  Ucrânia, mas demonstra confiança em acordo a ser alcançado nos próximos dias para embargo ao petróleo russo.

O apoio militar será para armas pesadas, como tanques e artilharia, e levaria a ajuda do bloco a cerca de 2 bilhões de euros.

Embargo da UE ao petróleo russo pode ser acordado nos próximos dias.

 

AGENDA – Presidente Bolsonaro está hoje em Campos do Jordão (SP), participando da abertura da 56ª Convenção Nacional do Comércio Lojista.

 

ECONOMIA – Dólar ficou estável ontem, a R$ 5,13.

Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, subiu 1,24%, para 105.687 pontos.

Por RENATO RIELLA

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