Amanhã (7) tem passeata marcada para diversas cidades, em protesto contra o Supremo Tribunal Federal. Nunca se viu nada igual no mundo.
O povo exige que o Senado instale a CPI da Lava-Toga. Pede-se também o impeachment do ministro Gilmar Mendes.
São dois assuntos que a chamada “grande imprensa” esconde mais do que a crise da “mídia impressa”.
Haveria outro tema grave, que seria a rediscussão pelo STF da prisão em segunda instância, marcada para a sessão do dia 10.
O ministro Toffoly (quem tem toga tem medo) adiou, sem marcar nova data, esta questão. Usou uma desculpa vergonhosa.
Disse que a Ordem dos Advogados do Brasil, que está de diretoria nova, pediu o adiamento para poder debater a prisão em segunda instância, que tanto vem combatendo. Toffoly deve imaginar que perderia, com o sexto voto da Rosa Weber.
Na verdade, a OAB gostaria que os recursos judiciais fossem sempre infinitos, para os advogados poderem ganhar mais, e mais, e mais, e mais…
Tanto a OAB como a chamada esquerda tentam mudar as regras para livrar Lula da cadeia.
Adiada a sessão da prisão em segunda instância, Toffoly tem esperança de esvaziar as manifestações de amanhã.
Não dá para prever nada. Este ano, as convocações para protestos de esquerda ou de direita sempre foram fracassadas.
O povo cansou de ir às ruas, esperando que o novo governo se posicione melhor.
Em três meses de mudanças políticas, a população ainda não acumulou revolta suficiente para sair às ruas.
Mas o Supremo tem abusado da vontade popular.
Se a manifestação de amanhã não vingar, temos um consolo: Gilmar vai ser o principal Judas da Aleluia. (RENATO RIELLA)
