O governo Temer vai poder manter na mídia a propaganda da Reforma da Previdência, que despertou revolta de entidades ligadas ao funcionalismo.
O desembargador federal Hilton Queiroz, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, autorizou que se retome a veiculação de campanha sobre a reforma da Previdência Social em televisão, rádio, jornais, revistas, internet e outdoors.
A veiculação foi suspensa na quinta-feira (30), por decisão da juíza Rosimayre Gonçalves de Carvalho, da 14ª Vara Federal de Brasília, que atendeu a ação da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita
Federal (Anfip).
Na propaganda, o governo diz que, com o “corte de privilégios”, o país terá mais recursos para cuidar da saúde, educação e segurança.
A Anfip argumenta que as peças não têm cunho educativo e apresentam mensagem “inverídica” sobre as mudanças nas regras de aposentadoria.
A juíza Rosimayre concordou com a entidade, destacando que, na propaganda, o governo promove “desqualificação de parte dos cidadãos brasileiros”, em referência aos servidores públicos.