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ago 30 2015

TÁXI É UMA PORCARIA QUE PRECISA MUDAR LOGO

RENATO RIELLA

Dificilmente existe reserva de mercado no mundo mais perniciosa do que a dos táxis. É assim na maioria das cidades do planeta e vai demorar um pouco para mudar. Mas mudará!

Conheço bem a realidade vergonhosa do Brasil, mas verifiquei que, em Lisboa, onde passei alguns dias, a deficiência talvez seja maior.

Os táxis em Portugal não têm padronização. Os motoristas geralmente são velhos, ranzinzas, vestidos de qualquer maneira e despreparados para a função. Muitos são brigões, colocando em risco a vida dos passageiros.

Não nos oferecem nada além da ação de se deslocar na cidade. Muitos têm baixo conhecimento dos locais e não usam ferramentas modernas de localização.

Em Lisboa, não vi nem mesmo os famigerados pontos de táxi existentes em Brasília. Na capital portuguesa, a gente precisa se deslocar para uma via mais movimentada, esperando que surja um táxi desocupado (na verdade, o número de carros é até satisfatório).

Dito tudo isso, é preciso agilizar a instalação nas grandes cidades de sistemática moderna, que pode ser o Uber ou algo parecido, com o mesmo padrão de qualidade (e até melhor).

Não dá para ficar brigando com taxistas velhusco por trocos, quando podemos pagar de modo digital pelo Uber.

E assim por diante.

Já vimos modernizações traumáticas em muitos outros setores da economia. Na área de transporte individual, os governos precisam ignorar os “votinhos” dos taxistas, abrindo-se para a inovação.

Se os táxis aceitarem se integrar ao sistema Uber (ou outro de alta qualidade), melhor. Caso contrário, que esses profissionais abram mercado para quem atende bem.

Voltando a Brasília, a famigerada Agefis precisa, em algum momento, desocupar o espaço dos “pontos de táxi”, estruturas que estragam o visual da cidade.

No século 21, o ponto de táxi será virtual. Acreditem!

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