Meu pai, Agenor, detestava o próprio nome.
Quando eu nasci, minha avó, Teté, se metia em tudo e sugeriu que meu nome fosse…..Agenor.
Resposta de meu pai:
-Que mal esta criança me fez?
Ele fez um slogan para curtir o próprio péssimo nome.
Vivia cantando o slogan, de molequeira, assim:
-Agenor, bota a galinha pra por! Agenor, bota a galinha pra por!
E ria da própria deficiência nominal.
Grande figura, este meu pai baiano, que botava apelido
em nós todos, despertando grandes iras. (RENATO RIELLA)