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nov 02 2015

UM FINADO MUITO VIVO

Meu pai, Agenor, detestava o próprio nome.

Quando eu nasci, minha avó, Teté, se metia em tudo e sugeriu que meu nome fosse…..Agenor.

Resposta de meu pai:

-Que mal esta criança me fez?

Ele fez um slogan para curtir o próprio péssimo nome.

Vivia cantando o slogan, de molequeira, assim:

-Agenor, bota a galinha pra por! Agenor, bota a galinha pra por!

E ria da própria deficiência nominal.

Grande figura, este meu pai baiano, que botava apelido
em nós todos, despertando grandes iras. (RENATO RIELLA)

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