O Ministério Público Federal no DF recomendou que a Universidade de Brasília (UnB) tome providências, no prazo de seis meses, para garantir “o conforto térmico” nas diversas salas de aula da instituição.
Isto é: com o calor crescente, é uma tortura ser aluno ou professor (ou mesmo funcionário da UnB), suportando-se temperaturas acima de 30 graus.
Em recomendação enviada ao reitor da UnB, Ivan Marques de Toledo Camargo, a procuradora da República Luciana Oliveira estabeleceu prazo de 30 dias para que a universidade informe quais medidas pretende adotar para resolver o problema, uma queixa frequente de estudantes e professores.
Além da aplicação de películas refletoras em toda a fachada de vidro dos pavilhões João Calmon e Anísio Teixeira, o MPF recomendou que a UnB faça pequenas alterações arquitetônicas – como remoção ou adequação de paredes –, instalação de aparelhos de ar condicionado e constante manutenção no sistema de climatização dos auditórios do Instituto Central de Ciências, conhecido como minhocão.
A UnB é a prova do desperdício de estruturas de inteligência, que não conseguem se manter, sucedendo-se administrações confortadas com o repasse de verbas federais.