O Hospital da Criança José Alencar é um modelo de atendimento médico no Brasil, comparado ao Sarah Kubitschek, mas vem sendo alvo de bombardeios institucionais e pode naufragar, o que seria uma vergonha para Brasília.
O atendimento a crianças que têm câncer mudou no Distrito Federal, depois que a sociedade se uniu para criar um hospital, a partir do esforço de uma entidade não governamental chamada Abrace, presidida por Ilda Peliz, ela mesma mãe de criança que sofreu este grave problema.
Os brasilienses precisam se unir em campanha para que exigências radicais do Ministério Público, da Justiça e de setores sindicais da saúde não inviabilizem um projeto que foi feito pelo povo.
O nome “José Alencar” justifica-se, pois coube a Marisa Alencar, mulher do ex-vice presidente da República, liderar o movimento que arrecadou durante anos os recursos para a construção do hospital.
Depois de construída a unidade modelo, no governo Agnelo, foi feito convênio entre a Abrace e o GDF para a operação do Hospital da Criança. O GDF entrou com pessoal especializado, garantindo o atendimento até hoje.
É preciso cuidado para que discussões jurídicas radicais não matem este projeto de alto alcance social. Felizmente, em boa hora, o Correio Braziliense levantou a bandeira de defesa do Hospital da Criança.
Não podemos deixar esta chama morrer. (RENATO RIELLA)
